quarta-feira, 15 de julho de 2009

Ferraduras de tainha

O inverno já vai longe e ainda não tivemos o prazer de degustar uma Tainha em Zimbros. Coisas da vida. Mas São Lourenço, sempre por perto, faz das suas. Pra nossa alegria, o vizinho "Tio Virso", habitante de Itajaí, nos trouxe gentilmente uma tainha fresquíssima, pescada no dia de sua viagem pra Curitiba. Vinda pelo muro, como as pessoas faziam antigamente. Só nos restou prepará-la do modo mais simples, mais singelo, mais zimbreiro que uma tainha merece. Cortada em postas, passadas na farinha e fritas em oléo bem quente, até ficarem crocantes, mas tenras. Só faltou a brisa gelada que vem do mar...

Ingredientes
Uma tainha fresca, fresquíssima
Sal, pimenta-do-reino
suco de limão
manjericão fresco
uma xícara de farinha de trigo

Tempere o peixe, cortado em postas, com sal, pimenta-do-reino, majericão e um limão espremido. Aqueça óleo, passe a tainha na farinha e frite até ficar dourada. Sirva com salada e farofa.

Zimbros, julho de 2007

terça-feira, 7 de julho de 2009

Pastéizinhos da Dona Janete

Maga foi pro mar. Deixou seu remoto refúgio, a bucólica Vila Ida, onde dormiu, comeu, bebeu , gargalhou, tomou banho, falou muito ao telefone, ficou sem luz, compartilhou bons e, claro, pequenos entreveros, que ninguém é perfeito. Deixa o convívio protetor de São Lourenço e Santa Rita Durão, a presença amiga de Liliane, o cheiro da comida do pastifício, os latidos de Frida e os sustos de Mimi. Deixa também o cheiro agradável de seu incenso no ar, o barulho do secador de cabelos pela manhã e principalmente, sua presença alegre, bonita e marcante em tantos momentos especiais e divertidos vividos juntos nestes últimos tempos. Mas o melhor, é que Magaly Papke sai no lucro. Protegida por Santo Antonio de Lisboa e Santa Catarina, ouvindo o barulho do mar, perto das ostras e dos pescadores, das feirinhas de iguarias, fazendo seus "scraps" na Ilha do Desterro. Para marcar esta partida, recebemos seus mais fiéis amigos e claro, preparamos muitos quitutes. Entre eles, uma receita muito especial, de mãe, criada por Dona Janete, mãe deste escriba.

Pastéizinhos da Dona Janete (25 unidades)

Massa

- 4 xícaras de farinha de trigo

- 4 ovos duas colheres de azeite

- um pouco de água morna

- uma dose de pinga

- sal

Recheio (O clássico é o de carne moída com ovo. Mas preparamos uma das variações, o de milho verde com queijo)

- 3 espigas de milho verde fresco

- 250 gr de queijo canastra (ou meia cura)

- sal, pimenta do reino


Misture todos os ingredientes da massa, acrescentado a água aos poucos, até ficar no ponto. Deixe descansar, por no mínimo uma hora. Enquanto isso, debulhe o milho tempere com sal e pimenta do reino e refogue até o milho ficar bem amarelinho, colocando um pouco de água de vez em quando, para não grudar. Deixe esfriar. Acrescente o queijo, cortado em pedacinhos e misture bem. Reserve. Abra a massa numa máquina e corte em retagunlos, de aproximadamente 40X10. Disponha o recheio sobre a massa e cubra com outra. Frite em óleo bem quente. Sirva com salada e molho de pimenta suave.

Boa sorte aí na Ilha, Maga

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Puchero do Krassuski

Clássico da cozinha ibérica, o puchero, cocido madrileño ou cozido português é um prato de muitas interpretações, preparado com legumes, carnes variadas e embutidos. Nosso cunhado de raízes polacas, Luiz Krassuski, nos apresentou sua versão para o prato, arrancando elogios rasgados da dupla do pastifício. Quem não conhece o casal Dani e Luiz pode degustar o prato às sextas-feiras, no tradicional Restaurante São Francisco, no centro de Curitiba. Mas garantimos que o Puchero do Krassuski é muito mais saboroso...

Ingredientes (para 8 pessoas)
250g de grão de bico
250g de feijão branco
Uma espiga de milho verde
½ k de batata salsa
½ k de cenoura
Uma cebola grande
Uma batata inglesa
Meia cabeça de alho
Dois tomates
½ k de pernil
½ k de costela de porco defumada
250g de paio
250g de lingüiça pré-cozida
Pimenta-do-reino
Um ramo de alecrim

Na véspera, em tigelas separadas, deixe de molho o grão de bico, a costela defumada e o feijão branco, cobrindo com o dobro de água. Tempere o pernil já cortado em cubos com cebola, alho, sal, pimenta do reino. No dia seguinte, refogue o pernil no próprio tempero. Acrescente a costela defumada, os tomates picados sem sementes, coloque água e deixe cozinhar, por aproximadamente uma hora. Em outra panela, cozinhe o feijão e o grão de bico. Acrescente a cenoura, o milho e a batata salsa. Tempere com um pouco de sal. Acrescente as carnes e deixe cozinhar por mais duas horas.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Risoto de alho-poró com medalhões de vitelo

Segundo vários grupos religiosos, o batismo é um rito de passagem, uma iniciação. Os pequenos Théo e Dora passaram por esse ritual e o pastifício teve a honra de receber a pequena dupla (já devidamente perdoada do pecado original), o orgulhoso casal Johnny e Célia, seus fiéis amigos e familiares para uma agradável tarde etilico-gastronômica. Antepasto de berinjela com nozes, terrine de fígado de galinha, fiori de fillo com shitake, lombo de porco com pesto de pinhão, risoto de alho poró com medalhões de lombo de vitelo, docinhos, bolo, café e algumas garrafas de vinho nos fizeram companhia nesta celebração memorável (com forte sotaque pé-vermelho). Muita saúde aos queridos amigos e aos pequenos perdoados....
Risoto de alho-poró
Servido com medalhões de vitelo ‘bêbados’
(para quatro pessoas)

2 xícaras de arroz arbóreo
1 litro e meio de caldo de frango e legumes (* preparado à parte)
1 copo e meio de vinho branco
3 alho-porós cortados finamente
1 cebola grande cortada em cubos
cerca de 200 gramas de parmesão
azeite extra virgem
100 grs de manteiga sem sal

Coloque o caldo para ferver e enquanto isso aqueça o azeite e 50% da manteiga numa outra panela. Junte a cebola, doure e coloque 50% do alho poró. Refogue até ele amolecer e soltar o sabor. Jogue o arroz e refogue uns 2 mins. Coloque o arroz, mexa, deixe evaporar o líquido e coloque o vinho branco seco. Sempre mexendo, espere o vinho ser absorvido e coloque o caldo fervendo aos poucos, sempre misturando para não grudar no fundo da panela e cozinhar por igual até o arroz ficar macio e molhado. O segredo do risoto é não deixar que ele seque, por isso a medida do caldo não é precisa, tem que sentir o ponto. Úmido. Colocar o queijo parmesão e mexera mais uns 2 minutos. Desliguei o fogo e coloque a manteiga restante. Mexa num mesmo sentido até dissolvê-la por completo. Proporcionará um brilho ao prato.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Galinhada Goiana

Como falamos, foi um grande prazer trabalhar com ingredientes que a maioria das pessoas torce o nariz - como jiló, pequi, fígado, galinha (com pescoço, pé e tudo mais). Mas bem preparados, ressaltam seus verdadeiros sabores. Mesmo que elem sejam distintos, amargos até ("saudade assim faz roer /E amarga que nem jiló). No blog Come-se, Neide Rigo e suas parceiras vem compartilhando fantásticas experiências sobre o amargo. Então, vamos à Galinhada Goiana com Polpa de Pequi, que após uma semana de testes (e enorme colaboração de Janete e Katia Kindraski) , agradou os exigentes conterrâneos da querida Andréa.

Galinhada Goiana (para 15 pessoas)
Pré-preparo Galinha
- 6 kg de galinha caipira cortada em pedaços grandes, pelas juntas, preservando todos os pedaços
- Sal, Cominho e Pimenta-do-Reino a gosto1 xícara de vinagre de vinho branco
- 4 colheres de sopa de açúcar
- ½ xícara chá de óleo
- 4 dentes de alho cortados em lâminas
- 2 pimentas dedo de moça, sem sementes, finamente picadas
- 3 cebolas média picadas
- PreparaçãoTemperar a galinha com 24 horas de antecedência conservando-a na geladeira

Escorrer o caldo que se formou no fundo da travessa. Aquecer uma panela grande de ferro e derreter o açúcar apenas para caramelizá-lo, o processo deve ser rápido para que não amargue, pois vai passar este amargor vai passar para a carne. Acrescentar o óleo e, na sequência todos os pedaços de frango, empurrando-os para o canto e fazendo camadas. Com delicadeza – para não desmanchar os pedaços, pois deverão ficar inteiros e conservar os ossos. Fritá-los por igual, até todos os pedaços preservarem o tom dourado. Este processo demora cerca de 30 minutos. Não acrescente água. Após pedaços dourados por igual, acrescente a pimenta dedo de moça, alho e cebola. Doure mais 5 minutos - desligue se os convidados ainda degustam o fígado.
Após este processo, aqueça novamente o frango e vamos ao arroz:
- 6 xícaras chá de arroz parbolizado
- 2 litros de caldo de galinha previamente preparado
- 2 xícaras -chá de raspas de pequi
- 2 colheres de sopa de açafrão da terra
- Uma xícara chá de cheiro-verde cebolinha e salsinha picadinhos

Preparo

Adicione o arroz e o açafrão ao frango já fervente e refogue, misturando bem.
Adicione caldo, suficiente para cobrir o arroz, cerca de um dedo acima. Verifique o tempero. Deixe cozinhar com a panela semi-tampada, até que o arroz estija cozido.
Acrescentando mais caldo se necessário.
O processo de cozimento deve ser delicado. Mexer de baixo para cima apenas para o arroz não se prender no fundo, mas sem deixar os pedaços de frango danificados.
Apague o fogo, distribua cebola cortada em rodela por cima do arroz, as fatias de pequi douradas em separado no azeite e polvilhe o cheiro-verde por cima. Tampe novamente e aguarde uns 5 minutos. Sirva a seguir. Acompanha: Farofa de alho e vinagrete com pouca cebola e preparado com pimentões amarelo e vermelho, vinagre, azeite extra-virgem, pimenta calabresa.
Um lindo ano pra você, Andréa. Beta, esperamos uma receita das suas mãos de açúcar exclusiva para o blog
Andrea e seu amado pai

Beta entre Felipes do mesmo dia

Fígado Acebolado com Jiló

Preparar dois clássicos da cozinha goiana para a trupe comandada por Andrea Dureck não foi tarefa das mais simples. Afinal, a responsa foi grande. Nossa amiga completava 40 anos e nos solicitou apenais dois pratos: Fígado Acebolado com Jiló e Galinhada Goiana. Cozinha puramente brasileira, que nos rendeu excelentes momentos, de pesquisas e descobertas. Principalmente em relação ao jiló, ingrediente tão brasileiro e talvez por isso mesmo, tão renegado, principalmente aqui pros lados dos pinheirais. Um prazer muito grande, receber essa turma tão brasileira e alegre aqui no Pastifício. Que comeu, bebeu e cantou como se Goiás fosse aqui...Na sequência a receita da Galinhada...

Fígado Acebolado com Jiló
(4 porções)
- Um quilo de fígado bovino limpo
- 200 g de jiló (prefira os casca mais clara)
- 200 g de cebola
- 200 ml de leite
- azeite de oliva
- Pimenta dedo de moça, cortada em tirinhas, sem sementes
- uma dose de cachaça.
- sálvia fresca
- sal, pimenta-do-reino

Corte o fígado em tirinhas bem finas, acrescente a sálvia fresca, a pimenta-do-reino e o leite. Deixe descansar por pelo menos 30 minutos. Enquanto isso, corte o jiló em fatias finas, salpique um pouco de sal e deixe escorrendo. Seque bem em papel absorvente. Frite numa panela com bastante azeite, até ficarem dourados. Retire, escorra bem e reserve. Aqueça uma frigideira com azeite, mantenha o fogo alto, coloque a pimenta dedo de moça e acrescente o fígado. Jogue uma dose de cachaça e flambe. Acrescente a cebola, frite por mais cinco minutos, acrescente o jiló e sirva.
Andrea e André, o casal

Baby e a pequena Vitória

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Blanquette de Veau de Madame Juliette


Zimbros é um lugar tão inusitado que pessoas de outras fronteiras conseguiram se instalar e fincar raízes. Um exemplo é a Madame Juliette, 84 anos, propietária da Pousada do Francês, que de fevereiro a dezembro se instala no aconchego do seu lar e não priva os amigos de clássicos pratos franceses. Após as deliciosas refeições, esta senhora fabulosa ainda toca belas músicas no piano de Taís, a Maria de Zimbros, grande amiga que me apresentou pra este povo todo.
No último encontro, um almoço num domingo bucólico, cada um colaborou com sua especialidade e Juliette.....com seu Blanquette de Veau, preparado com esmero francês e que arrasou com os demais pratos. Segundo o grande chef Anthony Bourdain, o blanquette de veau é um prato essencialmente branco.
"Existem algumas regras no mundo da culinária e uma delas é que o contraste de cores é sempre desejável, e que um prato muito branco exige alguma guarnição, decoração, qualquer coisa que melhore o visual. Este prato porém é excessão à regra. A primeira reação de um chef principiante ao ver a travessa que ira para a mesa é dizer: - jogue um pouco de cenoura ralada ou salsa picada por cima, pelo amor de Deus! Mas resista firmemente a esse impulso, porque este prato tem de ser monocromático, branco e ponto final!".
Obrigada Madame Juliette!!!!!!! Parabéns, Maria de Zimbros, por nos proporcionar tão memoráveis e inesquecíveis encontros...

Blanquette de Veau de Madame Juliette
- 1 kg de mignon de vitelo cortado em cubos de 5 cm
- 500 grs. de mini-cebolas
- 250 gr de manteiga
- 250 gr de nata – creme de leite fresco
- bouquet garni (tomilho, alecrim, louro, salsinha amarrados)
- sal e pimenta do reino moída na hora
- 1 litro de água fervente, ou o suficiente para cobrir a carne

Cortar a carne em cubos de 5 cm e temperar com sal e pimenta. Aquecer uma panela grossa, de barro. Derreter 50% da manteiga Dourar as cebolas e, logo em seguida, a carne. Não deixar grudar no fundo, apenas dourar os pedaços por igual. Acrescentar água o suficiente para cobrir todo o cozido. Colocar o bouquet garni. Fechar e cozer por, aproximadamente, 50 minutos, reduzindo o líquido em 50%, ou até a carne estar macia, sem se desmanchar.Mexer frequentemente. Acrescentar 1 colher de farinha de trigo dissolvida em ½ copo de água mexendo bem para não embolotar. Cozer em fogo baixo por mais alguns minutos. Colocar a nata, mexer bem e servir. É sensacional! .

Rigatoni com ragu de frutos do mar


Zimbros, nosso paraíso a beira-mar sempre nos proporciona grandes momentos gastronômicos. Desta vez, compartilhamos uma receita bem tradicional, aproveitando os ingredientes sempre frescos que encontramos na peixaria das meninas. O rigatoni combina muitíssimo bem com este molho vigoroso e opulento.

Ingredientes (4 pessoas)
Um pacote de Rigatoni
400 gr de camarão fresco, limpo
200 gr de mariscos frescos, já abertos um naco de bacon em cubinhos
uma cebola roxa
6 tomates picados, sem peles e sementes
8 mini tomates italianos, inteiros
azeite de oliva
sal, pimenta do reino

Tempere os camarões e os mariscos com sal, pimenta do reino e folhas de manjeiricão. Em uma caçarola, frite o bacon até ficar crocante e doure a cebola picada. Abaixe o fogo e acrescente os tomates, mexendo de vez em quando para evitar que grudem no fundo. Caso necessário, acrescente um pouquinho de caldo de legumes ou água morna. Deixe no fogo até o tomate se dissolver completamente, formando um caldo denso. Acrescente os mini tomates. Coloque a água para ferver, e cozinhe os rigatoni al dente. Adicione os camarões e os mariscos ao ragu, por no máximo 5 minutos. Incorpore a massa ao ragu e sirva.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Caldinho de feijão com aspargos e portobello


Receita simples, mas deliciosa, perfeita para o outono curitibano. A receita foi criada com os ingredientes que abasteciam nossa Frigidaire 75: feijão branco cozido, um maço de aspargos frescos e um punhado de cogumelo portobello. A dica é peneirar o feijão depois de bater, pois deixa o caldo mais aveludado e delicado.

Ingredientes
500 gr de feijão branco cozido

um copo de caldo de galinha
Um maço de aspargos frescos

100 gr de cogumelos portobello


Bata o feijão no liquidificador, acrescentando o caldo de galinha (ou água morna). Passe por uma peneira e reserve. Cozinhe os aspargos com um pouco de sal até ficarem
al dente. Coloque o caldo para aquecer em fogo brando e numa frigideira, doure os aspargos e os portobello, acrescentando-os sobre o caldo.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Saudades Portenhas

Ricardo Rocca, o argentino louco, partiu ontem. Antes de retornar para o Brasil, em pleno aeroporto de Buenos Aires, endoideceu de vez e subitamente mudou de destino. Foi destilar sua fina ironia, seu sarcasmo portenho, seu mau humor cruel em outras freguesias, deixando-nos apenas com aquele aperto no peito e a vontade de sentar no meio fio e chorar. E lembranças gastronômicas memoráveis, inesquecíveis. Recepções de gala, organizadas com extremo esmero e alegria ao lado de sua companheira Carla Sabóia. Por isso, temos certeza que hoje o céu ficou mais saboroso. Mas para nós, os natais nunca mais serão os mesmos...

domingo, 3 de maio de 2009

Lasagna à Napolitana

Se em algum momento uma lasagna for considerada um prato leve é neste: lasagna à napolitana, com massa e manjericões frescos, ricota, azeite, mussarela de bufála e molho ao sugo preparado à base de cenouras raladas.
As lâminas de massa quando designadas para lasanha rendem muito, pois não há desperdício nos cortes. Então com 300 grs de farinha e 3 ovos você consegue montar pelo menos 3 lasanhas que servem 2 pessoas cada.
Molho Sugo (que está longe de ser o Ragu Semplice alla Napoletana), mas fica muito saboroso também, principalmente se não será a base principal do prato:
200 ml de caldo de carne previamente peparado
2 cebolas picadas
2 cenouras raladas
1 lata de tomates pelados
páprica picante
2 dentes de alho previamente assados
bouquet garni
azeite de oliva
Sal, pimenta-do-reino ralada na hora e uma pitada de açucar
Aquecer azeite, fritar a cebola e a cenoura em fogo baixo por uns 10 minutos até caramelizar. Colocar tomates e alho. Fritar mais alguns minutos. Acrescentar os temperos e 50% do caldo. Tampar e deixar cozer por 30/40 munutos. Colocar o resto do caldo aos poucos. Esfriar e liquidificar rapidamente. de outra forma perde a cor.
Para a montagem
300 grs de ricota bem desmanchada
300 grs de mussarela de búfala
Folhas de manjericão
azeite para regar.
Agora é só montar
Molho (se ficar muito espesso acrescente mais um pouco de caldo de carne), massa, ricota, pedacinhos de mussarela, folhas de manjericão....e assim por diante. Três camadas bastam. Finalize com Molho, ricota, mussarela e folhas de manjericão. Regue com azeite. Cubra com papel alumínio e deixe no forno por uns 15 minutos. Tire o papel e deixe dourar sem secar.
Um bom prato para um almoço de domingo.

sábado, 2 de maio de 2009

Nossa horta: Incentivo às panelas










Uma horta repeleta de temperos, que você mesmo os fez crescer, cativou, dedicou horas e horas às suas manias, aos seus desânimos frente aos cuidados desajeitados....mas depois que pega o jeito, tornam-se parte da sua vida. Admirar a 'nossa ' horta é um incentivo sem fim para abrir a geladeira e fazer qualquer coisa com os temperos frescos. Hoje, acordei...e minha plantação de nirá, cultivada há um ano, mostrava sua segunda flor. Que alegria. Tiro, deixo ali para incentivar outros...enfim, como havia sido a segunda flor em um ano tirei e ainda hoje vou usá-la em algum prato especial, pois se trata de um momento, pelo que li, raro para uma plantação de nirá. As panelas que nos esperem, a cada dia. Até a mimi, gata companheira da Frida e que faz parte da nossa vida, não fica longe dos perfumes exalados pelas ervas e folhas do nosso quintal.

Palha e Feno - Trilogia das Massas II

Os Italianos chamam a esta mistura de massas amarela e verde 'palha e feno' devido ao aspecto e às cores. É extremamente agradável com molhos opulentos (como ragu), que ressalta ainda mais as cores. A receita é 50% de massa tradicional (farinha branca e ovos caipira) e 50% de massa verde (farinha branca, ovos caipira e espinafre), passada na máquina para linguine ou fettuccine, no caso optamos por esse e servimos com ragu de linguiça.
As cores realmente destacam ainda mais o sabor desta massa sensacional.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Ravioli de espinafre e ricota, com palmitos e cebolas roxa salteados


Trilogia de Massas I
Como já citei, a produção de massas no último sábado foi longe. Mas, agora, preciso citar que a motivação não foi só o amor pelos ingredientes, mas também pela presença de companheiros para lá de agradáveis, como o grande e gentil amigo Fernando Naufal, e a nossa vizinha, a artista Magali, que havia feito uma encomenda especial para receber sua irmã, que estava de passagem por Curitiba.
Então, agora é a vez do Ravioli com recheio de espinafre e ricota, e, depois de cozidos por 10 minutos, salteados na manteiga, com palmitos e cebola roxa cortada em cubos.
Para 5 pessoas
Massa- 200g de farinha de trigo - 200g de semolina - 5 ovos caipira. Misture bem as duas farinhas, abra espaço no centro e adicione os ovos. Mexa bem, amasse até obter uma boa consistência, enrolque em filme de pvc e deixe descansar na geladeira por pelo menos 30 minutos.
Recheio
100 grs. de folhas de espinafre suados numa panela quente, tampada, por 5 minutos
200 grs de ricota bem soltinha
1 cebola branca picada
Estique a massa em finas lâminas com, aproximadamente, 5 cm de largura.
Distribua o recheio com intervalos de 3 cm. Coloque outra lâmina por cima. apalpe o recheio, e corte em quadrados com o cortador de massas.
cozinhe por 10 minutos.
Finalização
Paralelamente, corte 1 vidro de palmito em pedaços de 3 cm e 2 cebolas rocha em cubos. Aqueça 100 ml de azeite, doure o palmito, acrescente a cebola, e logo em seguida a massa direto da panela em que está cozendo. O Caldo do cozimento proporciona brilho e um caldo delicioso.
salpique com queijo Parmesão.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Costelas de carneiro para se comer 'com as mãos'


Considero este prato ideal para colocar no centro da mesa e ser degustado com as mãos, se deliciando com o sumo dos ossos. Bom, fiz esta 'entrada' para ter algo pronto num domingão esperando a querida amiga Gabi chegar para jantar, já que adora esta carne.
1 peça de 2 kg de costelas de carneiro
1/2 xíc. de vinagre branco de vinho
100 ml de azeite
pimenta-do-reino ralada na hora
5 folhas de louro
4 ramos de alecrim desfolhados
sal o quanto baste
3 cebolas cortadas em grossas rodelas
10 dentes de alho descascados e inteiros
3 batatas cortadas em palitos grossos
Modo de preparo
Forrar uma forma com papel alumínio o suficiente para envolver a peça;
Temperar a carne com todos os temperos masageando todos os lados da costela;
Jogar o vinagre e dispor a peça com os ossos para baixo;
Dispor as rodelas de cebola e os dentes de alho por cima da peça e as batatas ao redor;
Regar com azeite de oliva;
Embrulhar a carne e assar por aproximadamente 1h;
Abrir e deixar no forno mais 20 minutos para dourar.
Molho
300 ml de caldo de frango
folhas picadas de hortelã
1/2 xíc. de sementes de romã
sumo da forma onde foi assada a carne
Tirar a carne do alumínio, escorrer a gordura na forma, e colocá-la no fogo regando com 300 ml de caldo de frango. Desgrudar os resíduos que vão escurecer o molho e proporcionar um sabor maravilhoso. Não deixe queimar jamais. Junte as folhas de hortelã finamente picadas e 2/3 das sementes de romã. As demais você decora o prato, já que o brilho do molho contrasta com o vermelho das sementes.
Reduzir 1/3
Regar a carne com o molho
Para garantir a sorte e a eterna amizade de quem compartilha este prato ao seu lado, além de comer com as mãos, coma 12 sementes de romã que a esta época, por aqui, estão começando a amadurecer e rachar nos proporcionando o prazer de colhê-las e devorá-las.
Bom apetite. Obrigada Gabi pela sua, sempre, agradável companhia.
depois do Carneiro, o prato principal foi uma lazanha verde à napolitana. Próxima receita a ser publicada.

domingo, 26 de abril de 2009

Agnolotti de copa

Trilogia de Massas - este foi o resultado de um final de semana dedicado aos ovos caipira, farinhas, hortaliças, temperos e... sol brilhando na horta: Agnolotti verde de copa, Ravioli integral de espinafre e ricota e Palha e Feno com ragu de linguiça.
Bom, foi uma degustação sem palavras. Ainda bem que os amigos sempre aparecem de surpresa para compartilhar tanta comida. Vamos por partes.
Agnolotti verde de copa
Recheio
200 grs de copa picada
um maço de manjericão rasgado
200 grs de parmesão ralado grosso
Massa
500 grs de farinha de trigo branca
3 ovos caipira
À parte, branqueie 100 grs de espinafre - só até muchar, em fogo baixo, com a panela fechada. Resfrie e bata no liquidificador com 5 gemas. Incorpore a mistura à massa.
Misture bem, enrole em papel filme e deixe descansar por 2h na geladeira.
Abra a massa com 10 cm de largura, e corte em círculos com um anel próprio para isso.
Coloque um punhado de recheio em cada círculo, vede com as mãos o recheio para que não vaze, e dobre as pontas formando uma conchinha ao contrário.
Parece difícil, mas depois do primeiro você não quer mais parar de fazer.
Finalização
100 ml azeite de oliva
pimenta do reino moída na hora
Cozer por, aproximadamente 10 minutos.
Paralelamente, aqueça o azeite em uma frigideira de bordas altas, salpique bastante pimenta do reino, joque punhados de folhas de manjericão e salteie as massas, de 10 em 10, dourando-as.
salpique queijo parmesão e finalize com pedaços de copa.
O contraste de cor é fenomenal e o sabor....

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Moyashi com camarões e brócolis

Clássico da culinária chinesa, o broto de feijão é um ingrediente muito versátil. Além disso, prepará-lo é mais fácil que andar pra frente. Não requer prática nem tampouco habilidade. Basta juntar dois ou três ingredientes e pronto. Nesta receita, utilizamos com brócolis, cebola e camarões, adequado ao sábado frugal que passamos.

Ingredientes (para 4 pessoas)

- Um pacote de moyashi (500g)
- um maço de brócolis ramoso
- 500g de camarões médios, sem casca
- uma cebola roxa
- azeite de oliva
- sal, pimenta do reino

Doure a cebola no azeite de oliva e salteie os camarões na frigideira, temperados com sal e pimenta do reino. Acrescente o brócolis e o broto de feijão, refogando por 3 minutos.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Ravioli integral de ricota e espinafre

Certos finais de semana são àqueles para ficar na sua históra. aqueles que você se dedica à "Festa de Babete". e assim se passou o nosso. Providos de ingredientes, horta farta de temperos, com vontade de colocar literalmente a 'mão na massa', fomos para a cozinha. Compartilhamos uma das experiências: massa integral, praparada com farinha de trigo integral e quinua, recheada de ricota e espinafre. Para o molho, sálvias crocantes, cogumelos porto belo, azeite extra-virgem e lascas de bacalhau. Na verdade, foram duas versões de molho. Uma com lascas do peixe e outra sem. Ambas maravilhosas, que após o cozimento, foram douradas no azeite até ficarem douradas e com o molho bem incoprorado.

Massa

- 500g de farinha de trigo integral
- 200g de farinha de quinua
- 7 ovos caipira

Misture bem as duas farinhas, abra espaço no centro e adicione os ovos. Mexa bem, amasse até obter uma boa consistência, enrolque em filme de pvc e deixe descansar na geladeira por pelo menos 30 minutos.

Recheio
- Uma cebola picada
- 200g de ricota fresca
- Um maço de espinafres da horta
-
Azeite de oliva
- Sal, pimenta-do-reino

Refoque as folhas de espinafres em uma panela. Reserve. Doure as cebolas no azeite, incorpore a ricota, o espinafre, os temperos, desligue o fogo e misture bem. Escora bem todo o caldo que se formou em uma peneira. Reserve. Abra a massa e prepare os raviolis. Molho
- Sálvia fresca
-
Azeite de oliva
-
Caldo que sobrou do recheio de ricota e espinafres
-
50g de cogumelos Porto Belo
-
Lascas de bacalhau

Coloque um caldeirão com bastante água e um punhado de sal e deixe ferver. Adicione os raviólis. Cozinhe por 12 a 15 minutos (depende da espessura de que você abriu a massa) Em uma frigideira funda, aqueça o azeite e coloque as folhas de sálvia até ficarem crocantes. Coloque os cogumelos e rapidamente adicone o caldo e as lascas de bacalhau. Retire a massa da água com uma escumadeira, colocando-as diretamente na frigideira. Salteie os raviolis no molho e sirva.

O pequeno Luca ajudando com os raviolis

domingo, 29 de março de 2009

Rigatoni com ragu de linguiça

A adorável amiga Gabi nos recepcionou no aconchego do seu novo lar preparando um rigatoni com ragu de linguiça. Molho clássico, opulento, perfeito para o formato da pasta, um tubo de bom calibre, riscados por toda superfície exterior. Segundo a anfriã, a receita é uma tradição de sua família. E como toda receita de família, preparada com esmero e alegria, ficou divina.

Ingredientes (para 4 pessoas)
500g de Rigatoni
500g de linguiça de pernil (fina)
Uma cebola picada
Uma lata de tomates pelados
Sal, noz moscada, pimenta calabresa, uma folha de louro
Folhas de manjericão fresco
Azeite de oliva


Corte a linguiça e frite em fogo bem alto. Reserve. Na mesma panela, acrescente um pouco de azeite de oliva, a pimenta calabresa e a cebola. Abaixe o fogo e coloque os tomates pelados, a noz moscada, a folha de louro e as linguiças fritas. Deixe cozinhar lentamente, mexendo de vez em quando. Caso necessário, acrescente um pouquinho de água. Coloque a massa para cozinhar numa panela com bastante água e sal. Cozinhe por 9 minutos, escora e incorpore na mesma panela do molho. Coloque folhinhas de manjericão fresco para decorar.

segunda-feira, 23 de março de 2009

'Os grãos dos 40' - Grão de Bico Açoriano

Fazer 40 anos me deixou muito feliz e com energia para cozinhar muito, mas...nem tudo ocorre de acordo com o que planejamos. A felicidade continua, mas não pude me dedicar aos amigos na cozinha. Mas, não passou em branco, aliás desde o dia 19 de março ainda estou comemorando. Também não faltaram muitos brindes maravilhosos na Cantina dos Açores (com o tradicional bacalhau da casa). Na sequência, mais comemoração com os amigos 'zimbreiros' (do nosso cantinho açoriano), que prepararam uma bela recepção. Bacalhau novamente. Fiquei responsável pelos grãos, que iriam acompanhar o prato. O grão de bico foi o carro-chefe da noite. Simples e delicioso, preparado à base de tomates pelados e muita calma.

Ingredientes
- 250 gr. de grão de bico;
- Uma lata de tomates pelados, ou 1 kg de tomates sem pele e semente, mas neste caso, a lata foi sensacional pelo caldo que envolve os tomates;
- Uma cebola picada;
250 ml de azeite de oliva;
- Água o quanto bastante até o grão ficar ao dente. Não deixar ficar caldaloso, e sim, cremoso;
- Pimenta do reino e sal.

Preparo
Deixar os grão previamente de molho durante 12 horas. Aferventá-los 10 minutos e remover as cascas debulhando os grãos com os dedos. Aquecer 50% do azeite, fritar cebola, dourar grão, em fogo bem forte. Temperar com pimenta ralada na hora e sal. Colocar os tomates, cobrir com água quente, que fique apenas 1 dedo acima dos grãos, e baixar o fogo. Cozer por, aproximadamente 1h, deixando os tomates se incorporarem totalmente ao molho. De quando em quando, regar com azeite de oliva. Reservar cerca de 50 ml para quando estiver pronto, pois vai adquirir um vermelho rubi, brilhante.No final do cozimento, quando estiver no ponto - firme, mas sem se desmanchar, deixe o fogo alto até secar bem o caldo. O vermelho dos tomates vão transformar o molho numa cor 'ferrugem', aquelas de fogão à lenha, com gostinho de infância.Bom apetite!!!!!

Um brinde
Um brinde a todos os amigos que, à distância, mandaram mensagens carinhosas e com muito afeto. Obrigada a todos pela amizade, que é tudo de mais importante que podemos carregar na vida.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Fraldinha ao molho de pepinos em conserva

Pratos especiais elaborados com cortes de carne considerados de segunda têm se tornado uma das especialidades do 'Pastifício'. Dias destes, um pedaço de fraldinha (corte constituído de feixes musculares mais grossos e longos) - sobra de um churrasco especial com amigos, se tornou uma refeição maravilhosa, que deixou nossa querida Frida gemendo em baixo da mesa ao ouvir os 'hummmsss' sem fim. Temperada com sal e pimenta do reino e selada rapidamente na manteiga e azeite é o que basta para deixar este corte suculento. Para acompanhar, um molho elaborado à base de pepino em conserva e mostardas de duas variedades.

Ingredientes
1 peça de 500 gr. de fraldinha
25 gr. de manteiga sem sal
50 ml de azeite de oliva

sal
pimenta do reino moída na hora.


Temperar a peça toda com muita pimenta do reino, aquecer a manteiga e o azeite e selar (dourar) por igual a carne de todos os lados. Desligar o fogo e massagear o sal pela peça toda.
Deixe descansar por 30 minutos enquanto prapara o molho.

Molho
1/2 cebola bem picada
1 colher de sopa de mostarda escura

1 colher de sopa de mostarda Dijon

300 ml de demi-glace

50 ml de vinho branco seco

4 pepinos em conserva, médios, cortados em cubinhos
25gr. de manteiga.


Aquecer a manteiga, dourar a cebola e colocar o pepino
Acrescentar o vinho e deixar evaporar por 5 minutos Dissolver as mostardas e colocar o demi glace. Reduzir 30%, desligar.

Finalização

Cortar a carne em medalhões de cerca de 4 cm de altura
. Selar medalhões rapidamente na manteiga. Servir acompanhado de minibatatas fritas com alecrim.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Feijão 'Bramasole'


Alguns ingredientes costumam me viciar e tento prepará-los de todas as formas possíveis. Neste momento, é o feijão branco, que na receita abaixo foi preparado como acompanhamento de Bacalhau. Hoje resolvi que seria prato principal e batizei de Feijão 'Bramasole'. Estou lendo o livro 'Sob o sol da Toscana' (Frances Mayes), no qual a personagem, que mora numa casa chamada Bramasole (de bramare, ansiar por, e sole, sol = algo que anseia pelo sol) prepara o 'feijão branco da Toscana', com sálvia e azeite de oliva.
Mas para o prato principal, além das muitas sálvias frescas, usei cogumelos, mini tomates italianos e muito azeite de oliva.

250 gr. de feijão branco
1 cebola picada
10 folhas de sálvia picadas
5 folhas inteiras de sálvia
20 mini tomates italianos cortados ao meio - mais 5 inteiros
200 gr. de cogumelos portobelo cortados em lâminas
pimenta do reino ralada na hora
sal
250 ml de azeite de oliva extra-virgem.
1 litro de caldo de frango

Deixe o feijão branco de molho por 12 horas. Aqueça um pouco do azeite e frite a cebola e a sálvia picadas. Acrescente o feijão escorrido, tempere com pimenta e sal, cubra com o caldo e deixe cozinhar naturalmente, sem pressão. Deixe o caldo engrossar lentamente, em lume baixo, colocando caldo sempre que necessário. Cozinhe por cerca de 1h, até ficar al dente. Reserve.
Aqueça o azeite restante, doure as folha de sálvia, acrescente os cogumelos em fogo forte, e, sem seguida, os tomates. Desligue imediatamente para que a pele não se solte e o tomate não murche. Pronto. Coloque algumas conchas do feijão neste preparado e sirva com torradas de alecrim e sálvia, e uma simples farofa.

terça-feira, 3 de março de 2009

Bacalhau com feijão branco

Por muito tempo, tivemos certa reticência ao bacalhau. Superada no ano passado, graças ao preparado pela Família Raposo, da Cantina dos Açores, autêntico pé-sujo português, situado na Eusébio da Mota, Juvevê. O local nos foi apresentado pela dupla Gabi e Rafa e, desde então, temos nos aventurando em algumas receitas. Nossos amigos lusitanos afirmam que há "1001 maneiras de se preparar o bacalhau". Nós não inventamos muito e utilizamos os clássicos acompanhamentos, como batatas, ovos e cebolas. O feijão branco, assim como o grão de bico, é um tradicional acompanhamento.

Ingredientes (para 4 pessoas)
1/2 quilo de posta de bacalhau salgada (de acordo com o seu bolso. Em geral, as mais caras são as melhores, mas sempre é possível garimpar bons produtos)
4 ovos cozidos
4 batatas cozidas na água do bac
2 cebolas
1/2 quilo de feijão branco
Uma garrafa de azeite de oliva extra-virgem
Sal, páprica picante, açafrão-da-terra e pimenta-do-reino

Lave bem o bacalhau, cubra com água e coloque-o em uma refratário com tampa. Coloque na geladeira por 24 horas, trocando a água pelo menos duas vezes.

Deixe o feijão branco de molho por 12 horas. Frite uma cebola, acrescente o feijão escorrido, cubra com água e deixe cozinhar naturalmente, sem pressão. Deixe o clado engrossar lentamente, em lume baixo, e tempere com sal, páprica picante, açafrão-da-terra e pimenta-do-reino.
Demora, mas fica com um caldo mais saboroso e os grão s mais al dente. Reserve.

Depois de dessalgado, coloque o bacalhau em uma panela com água e deixe ferver por 7 minutos. Deslique o fogo e deixe por mais 5 minutos. Retire-o com uma escumadeira, reservando a água do cozimento e acrescentando as batatas. Deixe cozinhar. Coloque os ovos para cozinhar. Enquanto isso, limpe a pele do bacalhau, tomando cuidado para não estragar as postas. Reserve. Doure-as em uma frigideira com bastante azeite de oliva, aquecido em banho-maria.

Monte o prato intercalando os ingredientes, regando com abundante azeite de oliva. Sirva com o feijão branco.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Moqueca do Fepratê

Teresa Martins nos proporcionou um encontro memorável, divertídissimo, para resgatar tudo o que a vida tem de bom. Ao lado da dupla Gabi e Rafa, o quinteto pra lá de irreverente degustou tintos e brancos, riu muito e encarou a Moqueca do Fepratê. Um delicioso purê de inhame, preparado magistralmente pela anfitriã (esperamos a receita Teresa) foi o acompanhamento da agradabilíssima noite.

A Moqueca do Fepratê, foi preparada pela primeira vez em Zimbros, num igualmente delicioso encontro inusitado, na companhia desta grande companheira. A base da receita foi extraída do livro "Comidas de Botequim" de Ana Judith de Carvalho, que traz receitas clássicas, tradicionalmente servidas nos bons e velhos botequins. No segundo encontro, a Garopa foi bem substituída pelo Congrio.

Moqueca do Fepratê (para 5 pessoas)
- 1/2 quilo de postas de garopa
- 5 rabos de lagosta
- 5 camarões grandes
- 2 cebolas médias
- 4 tomates italianos, sem pele e sementes
- uma garrafinha de leite de coco
- 50 ml de azeite-de-dendê
- uma colher de molho de pimenta caseiro
- suco de um limão
- sal, pimenta-do-reino a gosto
- azeite de oliva.
Corte uma cebola bem picadinha e tempere as postas com sal, pimenta-do-reino, o suco de limão e a cebola picada. Enquanto isso corte a outra cebola, limpe os tomates e tempere a lagosta e o camarão com sal e pimenta. Doure a cebola no azeite de oliva, acrescente os tomates, o molho de pimenta e deixe formar um ragu. Coloque as postas na panela, uma ao lado da outra. Abaixe o fogo e quando tiver formado um caldo acrescente as lagostas e, por último, os camarões. Acrescente o dendê, o leite de coco, misture bem e deixe no fogo por mais 5 minutos.
Teresa e Baby, companheiras de além-mar