Mostrando postagens com marcador Agriturismo Borgo della Colomba. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Agriturismo Borgo della Colomba. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Sgabei: 'Viver é Massa'!!!

















Mais alguns presentes desta feita recebi. Além do amor incondicional e da receptividade sem precedentes advindos das adoráveis pessoas que em torno do Agriturismo Il Borgo DellaColomba vivem e do ólio de oliva daquela linda terra que na minha mala aqui aportou, os aprendizados gastronômicos são sempre incontáveis. Desta feita, entre os preparos singulares de alguns vegetais e outros de carnes diversas, a do Sgabei (prescrito conforme dita a bula) carrego como tesouro.  
Alguns deles, já havia provado com voracidade seja no Borgo ou reproduzindo no Pastifício, mas a desse quitute em especial nunca havia aprovado. É destas gostosuras que antes de preparar a porção do cliente, a parte dos cozinheiros é devorada na cozinha.

Quando o Sgabei consta na variável e sem igual (e imensa) carta do Borgo Della Colomba, o pequeno quitute degustado em um só bocado chega à mesa ainda quente, salpicado com sal grosso, ao lado de nacos de focaccia e pães, escoltando os fartos embutidos e queijos regionais. Dele aqui neste blog já falei, mas, confesso, meu querido e saudoso amigo Gianni, de mim, alguns segredos havia omitido. Agora, que todos sei, cabe a mim a missão de replicar, sem jamais falhar. Para mim, agora, é um dever, no Jardim das Delícias elaborações iguais perpetuar, já algumas delas somente naquela região da Toscana desta são preparadas e, assim, servidas.



Desta feita, para dúvidas esclarecer, a sábia amiga e brava cozinheira Crica está sempre ao seu dispor, já que sabe que à terra sua vida sempre doou, e que a cultura do agriturismo concretizou. Por isso, agora, o Sgabei faz parte do cardápio do Pastifício Dell’Amore e sempre que possível com muita dedicação, proliferarei o amor à terra e à alimentação. Em Bologna (Emilia-Romagna) provei iguaria similar, ao lado da minha adorável sobrinha Gabi, que nesta viagem me acompanhou. No Buracca Burattini, perto de onde estávamos, às noites degustávamos o que nesta região chamam de Cresentine. Como boa mestre, Crica me explicou que o preparado por aquelas bandas leva banha de porco na massa, tornando-o mais pesado. "o Sgabei assim, crocante, leve e macio, só é degustado  nesta região da Toscana, por aqui". E assim acredito e prolifero por aqui, um pedacinho da Toscana no Jardim das Delícias do Pastifício Dell'Amore. 

Ingredientes (para cerca de 30 unidades)
300 gramas de farinha 0 (tenho usado semolina branca, refinada);
25 gramas de fermento fresco, biológico; 
100 ml de água para hidrolisar a farinha. Se possível, na batedeira, com o gancho para pães. Tenho usado a da minha amada amiga Luzinha, que tem uma máquina linda e potente;
um pitada de sal (colher de chá);
Uma pitada de açúcar;
Água filtrada – cerca de 1 xícara de chá para diluir fermento
Azeite (para fritar – em imersão)
sal grosso para salpicar depois de frito
obs.: a massa deve adquirir textura de pão, para abrir com rolo, e depois ser cortada
Modo de preparo
Dissolver o fermento em água
Paralelamente, misturar a  farinha com a água (100/150 ml); e misturar na batedeira, suavemente, até as fibras da farinha se quebrarem e os ingredientes agregarem;
Depois, agregar a água com fermento à farinha, o açucar e o sal. Bater até misturar. Se precisar, misture mais meia xícara de farinha; o pinto e de uma massa leve, mas pegajosa e macia.
frango alla cacciatora mais fettuccine na manteiga de ervas
pasta de quieijo cozida no caldo claro, salpicaa com shiitake desidratado
Deve resultar em uma massa oca, mas espessa nas laterais, que possa rechear com um naco de embutido que desejar. 
ZEQUINHA O primeiro evento no qual a delicada delícia foi servida foi uma comemoração sem igual, onde todos os preparativos remeteram à terra do meu coração, a Itália. Por todas as etapas da refeição, os ensinamentos do que considero meu lar no país da bota foram fundamentais, do campo à mesa. Hoje e sempre. Mais uma vez, obrigada!!!













Entradas

Sgabei / Ciabatta / Baguete italiana / Foccaccia Toscana

Compota de cebola agridoce aromatizada com cardamomo e vinho branco / Tábua de salames, queijos mais tomate confit e azeitonas

Relish de cenoura e de pepino
Pesto de Beterraba defumada
patê Blumenal
compota de maçã com pimenta dedo-de-moça

 

Verdura Grigliata / Abobrinha Gratinada / Acelga levemente assada /Tomates grelhados com pimenta calabresa

Primeiro
Capeletti em Brodo. As pequeninas e tradicionais massas são recheadas com ricota e cozidas no delicado caldo de vegetais

Segundo

Fettuccine da casa salteado na manteiga de ervas.

Paa acompanhar, Pollo Alla Cacciatora. O preparo do clássico prato italiano enaltece a delicadeza do frango com a marinaa de vinho tinto e ervas, cogumelos-de-paris, azeitonas negras mais verdes, toamtes e especiarias.

Inclui todos os pratos, água mineral e suco natural de fruta
O vinho - Os vinhos de sua predileção podem ser trazidos
A cerveja - Para quem aprecia cerveja, Hhá a da casa,  a Anarcótica ESB ‘, R$ 16,00 (600 mililitros). Há também chopp (R$ 10,00 o copo)
Grande abraço, Josi Basso e Felipones Whatss 55 (41) 99959-0506 WWW.pastificio.blogspot.com.br


quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

TESTAROLI, SABOR QUE, SIM, VIAJA!!

Um adorável amigo, conhecedor de bons sabores e saberes vividos pelos aqui e pelos lá, sempre enfatizou que “sabores não viajam”. Concordo com ele, adorável pessoa. O sabor está impregnado à alma, ao encanto, às palavras ditas e outras pensadas. Ao sabor da terra onde se planta e às mãos de quem colhe (seja da terra, do mar e/ou do ar). À temperatura adequada para os preparos em questão. E, sem questionamentos, à emoção do lugar em questão.  
Entretanto, com raras exceções, conseguimos obter os insumos adequados – da farinha, queijos às ervas frescas; a chapa de espessura similar e, com muita destreza e sentimentos, reproduzir o prato com toda comoção, mas, acima de tudo, retratar a atmosfera em questão e similar sensação. Afinal, há algumas coisas bonitas neste mundo. Emocionar-se está entre elas!! Portanto, o testaroli ao prato mais uma vez se refez. Ano após ano, degusto esta iguaria, típica da Toscana, elaborada com toda destreza pela Cris, com muita habilidade, dúzias deste quitute faz sem nem pestanejar. Trata-se de uma iguaria típica da região da Ligúria e Toscana (Itália) feitos à base de farinha e água à medida precisa, para depois serem literalmente tostados sobre uma chapa quente de ferro. 

Embalados, são comercializados pelos pequenos agricultores das regiões. E não se engane. Já tentei degustar em outras regiões ou mesmo em grandes comércios. A massa não é igual. É grossa, com sabor tostado, e macia, já que antes de chegar à mesa, os discos (que – de longe – lembram uma panqueca) deve ser mergulhado em água fervente. Basta segundos para retirá-lo. Depois, regar com o ingrediente da estação (pesto, se o basílico estiver proliferando); sugo de cogumelos, se as condições climáticas estiverem propícias para a proliferação em questão.... depois, azeite puro (de preferência o da região) e parmigiano regiano.

É assim, ‘simples assim’, que tento GANHAR A VIDA A CADA MOMENTO nunca esquecendo que ‘AMANHÃ TEMOS OUTRO DIA’ E MAIS UM DIA, a exemplo do modo de vida da população da região, em especial a de Cris e Gianni.
TESTAROLI
Quantidades iguais de farinha 00 italiana e água mineral, batidos com um foie até formar bolhas.
Depois, com uma concha, distribuir um a um, uniformemente sobre  discos de ferro (com cerca de 20 a 25 cm), de fundo grosso, sem untar. Não mexer. Apenas ir girando os discos. Os testaroli ficam levemente chamuscados, o que proporciona sabor sem igual. Assim que bolhas se formarem, virar e tostar do outro lado. Embalar um a um a vácuo ou prepara-los para serem servidos.
FINALIZAÇÃO

Cozê-los em água fervente por, no máximo, 1 min. Retirar e reservar. Dispor em uma grande travessa e regá-los com pesto ou sugo de fungui (refogado de cogumelos – cogumelos-de-paris, shiitake; shimeji ou o de sua preferência – refogados no azeite puro, ervas frescas (tomilho; tomilho-limão) mais uma colher de manteiga). Servir imediatamente cobertos por queijo ralado na hora. 
Refeição para qualquer ocasião!!!!!!!!!!!!!!!

domingo, 17 de dezembro de 2017

Vegetais florescem, fincam raízes e se proliferam à mesa

O que vem de longe é o passado. Com ele, construímos o presente e, com destreza, o perpetuamos para o futuro. E foi assim. Simples assim, que, sem vislumbrar, tudo começou. Em uma linda manhã, ao lado de pessoas sem igual, percebi que trabalhar com a terra seria o caminho para o resgate da minha autêntica raiz italiana. A partir daquele momento, tudo se transformou na minha cozinha, onde os vegetais e frutos da terra, os queijos e os embutidos passaram a predominar em todas as refeições. Da primeira à última etapa.  

A cada elaboração, ao lado das massas, dos pães e das focaccias, os vegetais florescem, fincam raízes e se proliferam nos antepastos; acompanhando carnes e/ou peixes ou 100% vegetal. Punto e basta!!! Dois exemplares são o radiccio e a acelga. Rapidamente vão do forno à mesa, entremeando uma das etapas das degustações. Basta lavar, secar bem. 
Depois, o radiccio , como é menor, corto ao meio. Já a acelga em quatro ‘gomos’. Disponho sobre papel alumínio. Para cada espécie, temperos distintos. Na acelga, rego óleo de gergelim, salpico sal e sementes de gergelim negro mais os tostados. Para o Radiccio, azeite e sal bastam. Faço o tradicional embrulho de alumínio, bem vedado. Forno por 15 min, a 180º. Também podem ser preparados sobre a grelha, seja na boca do fogão (chapa de ferro) ou na brasa.




O importante é lembrar que estão alimentando a perspectiva de vida por meio da ânsia do que está por vir; das inéditas estações; dos insumos da temporada; dos pratos que só são vistos sobre a mesa no período em que estão ao alcance de todos. 














sábado, 7 de outubro de 2017

Pasta!!! Porque te quero eternamente pasta

Quando se trata de comer bem (para saciar a fome e proporcionar benefícios à saúde), em minha opinião, o povo italiano compõe uma instituição da culinária mundial. Cultura essa propagada por todos os continentes e motivadora pela forma que muita gente cozinha atualmente. Os ingredientes frescos, em sua maioria orgânicos, vindos da horta para a mesa difundem o ato de comer bem, de forma descomplicada. Isso porque cultura foi preservada e influenciou os pratos mais amados da culinária do país em questão.
Por estas bandas, exemplo não faltou. Quando criança, eu e minhas irmãs dávamos nomes às galinhas. E quando não encontrávamos alguma delas no galinheiro, também não víamos minha irmã mais nova à mesa. No entanto, eu mais Fran, a mais velha, batíamos ponto e disputávamos o pescoço, asas e pés da galinácea preparada à perfeição. O importante era o sabor primoroso agregado pela vó Maria em cada erva que tirava da horta para na panela colocar.

Hoje, não vejo mais pequenos galinheiros. Nas casas, as hortas minguaram. A do Pastifício (uma pequenina réstia do que era a horta da vó Ida) está a cada dia mais prolifera. Mas nada se compara à dela. Tempos em que a maioria das pessoas à terra e à natureza tinham apreço – não só endereço. Neste mesmo terreno, ladeira abaixo, abóboras de todas as famílias proliferavam, ao lado de melancias, chuchu e dezenas de verduras e frutas. Hoje, fundo de vale aterrado por quem nem merece ser citado. Gente que tem nome e sobrenome, mas não merecedor do que come.

No que se refere às massas, o endereço de origem pode não ser de nenhuma província italiano. Fato é que lá fincou raízes e transforma-se em banquete em segundos. Com ingredientes frescos, cozinha descomplicada, simples. Uma bela massa curta seca, ou uma longa, fresca, com tomates, ou cogumelos, ou simplesmente regada com azeite, manteiga, pimenta do reino mais parmigiano regiano mexido e remexido até encorpar.... não há o que inventar. Apenas, à mesa sentar e mangia che te fa bene.

Com certa experiência no preparo das massas artesanais, em minutos o cardápio de um especial almoço de domingo é elaborado, sempre com massas à massa. Entre as recheadas preteridas das últimas semanas, o ravioloni, , o tortellini, o agnolotti e a eterna pasta longa, o fettuccine. Para todos os formatos, verduras salteados, cogumelos ou um sugo cozido morosamente, casa perfeitamente.

Velox-Luxo em ação - Para elaborá-las, a clássica máquina de preparar massa "Velox-Luxo" continua firme e atuante. Aqui, no Pastifício temos duas, benditas heranças. Resultado sem igual. Lâminas lindas, leves e delicadas, perfeita para a elaboração de diversos exemplares.....
No mais, abra a geladeira e vá até a horta, ao menos, ao pequeno pedaço de terra onde pode tudo proliferar e de lá, a massa fantasiar!!!!

agnelotti já cozido salteando na manteiga com folhas de sálvia
Agnolotti de carne ao vinho com catupiry,
 servido com redução de caldo de carne
'mar' de sálvia

















sexta-feira, 3 de julho de 2015

Fettuccine é massa fina!!!

Finas lâminas de massas cortadas no formato de fettuccine, cozidas por apenas dois minutos em água fervente, salteadas na manteiga de ervas (para a ocasião, sálvia da horta) e, depois, servidas em pratos individuais, delicadamente dispostas, regadas com azeite e salpicadas com parmesão de boa qualidade. Punto e basta!!!!  É mágica pura. É isso. Quanto você menos espera, um novo sabor desperta; uma textura inédita aparece. E ‘contra fatos, não há argumentos’.
Fettuccine na manteiga de ervas
Trata-se de um fogão a lenha (a todo vapor) sobre o qual dispus duas ou três lâminas das dezenas feitas para compor as lasanhas (do CLUBE DA LASANHA), cortadas no formato em questão. É questão da natureza – calor na medida perfeita. Secaram de forma uniforme. Quando colocadas na água fervente a intuição é quase de tirar imediatamente. QUASE.  Ingredientes e natureza. Nada mais do que isso. É o que os meus queridos amigos Gianni e Cris me ensinaram nas vezes em que no Il Borgo della Colomba estive e onde espero em breve retornar. No mais, um quilo de farinha, uma dúzia de ovos com gema caipira e o formato que desejar estará ao seu dispor.







segunda-feira, 29 de junho de 2015

Gnocchi, deliciosa superstição

No dia 29 de cada mês, tornou-se tradição degustar este prato para ter sorte nas semanas seguintes. Realidade ou não, a superstição - reza a lenda, surgida na Itália - colabora, e muito, com a propagação de receitas diversas e com o consumo da iguaria. Quando preparado à perfeição (com a quantidade correta de batata e farinha) é leve e absorve o molho que cobre cada um dos gnoccho que compõe o prato. Esta receita foi  preparada  à base de batata (1 kg) e semolina (300 gramas), conforme dita o receituário italiano, confirmado, antes do preparo, por Gianni, do Il Borgo della Colomba ("si corretto 1 kg patate 300 gr. farina cuoci le patate poi passale nello spremi patate dopo raffreddate aggiungi la farina e inpasti e il gioco e fatto)
Buon appetito.
Grazie, Gianni e Cris.

No mais, é finalizar com os ingredientes que mais se adequarem ao paladar de cada um. No caso, nacos de alho dourados no azeite, tomates italianos cortados em pedaços grandes, depois salteados, molho sugo já previamente pronto e, para quem desejar, carne cozida, que pode ser agregada ao molho ou a cada prato. Para a ocasião, posta vermelha (lagarto) cozido morosamente com ervas frescas, cenoura, salsão e cebola. 
           

Trilogia de nhoque a quatro mãos

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Frescuras que refrescam e proporcionam saúde

Misturas de texturas revelam novos sabores a pratos do dia-a-dia
Alguns ingredientes básicos utilizados na composição de pratos têm a abençoada propriedade de refrescar o corpo, beneficiar a saúde e tornar uma simples refeição em preparos de muito sabor. Um singelo exemplo são legumes grelhados em uma chapa de ferro (no caso, lâminas de abobrinha e de berinjela), regados com azeite e salpicados com ervas frescas mais sal grosso. Esse prato, que pode assumir as vezes de um antepasto ou mesmo de refeição principal, só ganhou destaque em decorrência da mistura de texturas e da utilização da grelha sem gordura, que mantém intactas as propriedades nutricionais dos legumes, revelando sabores diversos.

endívia assada com balsâmico e cogumelos com tomilho e azeite
Outro aliado para preparações exemplares é o papel alumínio. Quando usado como embalagem para assar no forno cogumelos frescos temperados com tomilho, ou endívias inteiras salpicadas com sal e regadas com gotas de balsâmico, e, ainda, mini tomates com folhas de loro frescas..... maximiza os benefícios das comidinhas e absorve ainda mais os sabores das ervas agregadas a cada preparo.

ceviche de pescada, camarões salteados e coco ralado fresco
Há também complementos usados com frequência na cozinha, como dentes de alho picados grosseiramente ou macerados com manjericão e azeite; cebola roxa cortada em lâminas; balsâmico; raspas de limão siciliano; ervas frescas, entre elas sálvia, alecrim, menta, capim-limão, nirá, basílico ....que proporcionam resultados surpreendentes.

Agregar frutas, a exemplo da maçã cortada em cubos ou coco ralado fresco, em receitas com frutos do mar, a exemplo do ceviche - que no meu preparo leva também menta moída e gengibre picado - eleva o prato a outra categoria.
 
ceviche de robalo, camarão salteado mais maçã
Bom, esses são apenas alguns exemplos de distintos preparos que recebem sabores exemplares quando preparados de formas distintas. Mas, além disso, uma dica de que não abro mão (trazida na bagagem da Itália, direto do Borgo Della Colomba) é sempre ter um molho pesto ‘em mãos’. Seja para regar em uma fatia de pão logo pela manhã, como faz o querido Ale ou, ainda, para banhar uma massa ou um testaroli (receita também de Cris e Gianni, que acompanha meus compêndios de receitas).

testaroli
Atualmente, minhas refeições são, em sua maior parte, realizadas na minha cozinha, sempre na companhia da minha cocker Rúbia. Com isso, busco satisfazer meu apetite com os aprendizados do bem-viver, mas sem perder muito tempo com a elaboração, reservando os momentos para degustar com tranquilidade e, literalmente, comendo saúde. 
Rúbia

O que facilita o preparo é que as ervas e as hortaliças saem da minha própria horta, a exemplo do basílico. 



quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Tender Bolinha na área




Natal 2014,
em 23 de dezembro
Para, sempre, termos e sermos ...
‘Certas Esperanças’
Com Saboias, Bassos, Pasqualinis mais Brasils , Ferreiras e os mais que bem-vindos
Agregados


O Natal 2014,
em 23 de dezembro
Para, sempre, sermos e termos ...
‘Certas Esperanças’
Com Saboias, Bassos, Pasqualini mais       Brasils , Ferreiras e os mais que bem-vindos
Agregados
CARDÁPIO
Entradas Beringelas crocantes, finalizadas com castanha-de-caju; Sardela; Pasta de salmão defumado;
FRUTAS DA ESTAÇÃO.
Para Acompanhar Crostini.

Para Começar Tender dourado, servido em fatias sobrepostas com lâminas de legumes grelhados e finalizado com lentilhas da sorte e ervas frescas

Mais Farofa de alho

Para Continuar Pernil  de cordeiro temperado com cinco especiarias, assado morosamente com legumes, chega à mesa dourado, regado com a redução do próprio caldo do cozimento;
Para Acompanhar 









Fettuccini na manteiga, salpicado com queijo parmesão. 

Salada da horta regada com molho cítrico e castanhas.
 Para Adoçar
Torta Banoffi alla Ferreira
Bolo MAIS FELIZ DO MUNDO para felicitarmos ao  Novo Ano que se aproxima de Carla Sabiia e ao Nosso Ano Novo

Natal dos Saboia, Basso, Ferreira, Silka Brasil, Pasqualini e Tempesta
No ranking dos históricos encontros natalinos do Pastifício Dell'Amore, já que ocorre  há mais de uma década, este consta entre os mais divertidos, sarcásticos, repletos de som e fúria, lágrimas e sorrisos...mas, raramente com a ausência de um dos participantes. Tornou-se emblemático. Não só pela diversidade de pessoas - apesar de poucas, mas pela pluralidade de personalidades e histórias diversas. 
Os itens do Cardápio pouco variam. Apenas o modo de preparo, já que sou a encarregada desta etapa. Carla Saboia fica com a decoração. A dupla Marcos Saboia e Felipones se encarregam do Bullying de tudo e todos. 
Desta feita, infelizmente tivemos quatro baixas, não só no que tange às pessoas, mas, também, ao prato que fica a cargo da responsável pelo trio, o tradicional empadão de Bacalhau dos Ferreira, elaborado por uma quituteira de mão cheia,que infelizmente ainda não conheço, mas que vai ter de se comprometer com a Eli Ferreira mais  Zé Carlos Fernandes (respectivamente prima e irmã) de nos passar a receita para aqui ser detalhada. No momento da refeição Não senti falta. mas e o naco do dia seguinte. Este....jamais sairá do desejo.
Bom, já que para mim, atualmente detalhar receitas também se tornou ato de contar histórias que as permeiam, vamos ao ....
Tender Bolinha.
Este naco de presunto em forma de bolinha nunca me atraiu muito. Mas, como faz parte do nosso cardápio, fui em busca de ingredientes  e formas diversas de preparo. Lógico que, como de costume, li uma receita adorável tirada do meu acervo de revistas, de um dos chefs de cozinha de que mais admiro preparos, Salvatore Loi. Mas, no momento do preparo, faltavam 50% dos ingredientes para a finalização da bolinha. Então, usei o princípio de Salvatori Loi e , no mais, segui o instinto: uma peça dourada, sem o doce convencional que domina as os cardápios natalinos. Apenas derreti manteiga e azeite no forno e besuntei a peça, já com cortes permeando-a por inteiro. Besuntei com um pincel a bolinha toda e coloquei no forno por 30 minutos. Passado este tempo, reguei balsãmico na forma, misturando-o à manteiga, e tornei a besuntar. Cobri com alumínio e mais 30  minutos de forno. Tireui, conferi. Deixei descansar. Peguei o pincel e mais uma vez passei-o no caramelo formado no fundo da forma e pintei cada pedacinho do naco de carne. 
Depois, cortei em finas lâminas, reguei com o caldo do fundo da forma, acrescido de um pouco de caldo de legumes na boca do fogão. 
Pois ficou perfeito.
Sem o doce; sem os cravos que a cada mordida incomodam a degustação e só servem para a foto. Com lentilha e farofa de alho harmonizou perfeitamente.

FELIZ NATAL A TODOS COM...CERTAS ESPERANÇAS. SEMPRE. COM AMOR, JOSI.