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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Lardo di Colonnata: é gordura pura. E das boas!!!



brusquesta de lardo e mel
Para os que não se sentem bem comendo os nacos de bacon cozidos com o feijão; os pequenos cubos fritos da mesma delícia que proporcionam ainda mais vida ao verde da couve refogada, ou, ainda, a pele pururuca do leitão, então não se atreva a provar o Lardo di Colonnata: derrete na boca, loucura total. É banha pura! E das mais deliciosas que já provei. Lógico que é uma iguaria que não se encontra em qualquer mercado, mas para os apreciadores do bacon, é o mais nobre que existe e, quando tiver a oportunidade, prove. O Lardo é produzido da mesma forma desde o período medieval no norte da Itália, em Colonnata, Massa Carrara, província dos famosos mármores de Carrara.Este é o tipo de mármore mais adequado para a preparação da banha, que, entre temperos, é preservada durante seis meses.  A gordura é cortada em quadrados e disposta em camadas, alternadas entre o sal do mar e uma rica mistura de ervas e especiarias (pimenta preta, alho fresco, canela, alecrim, semente de coentro e sálvia). Durante esse período, graças a uma preparação lenta e cuidadosa, vem esta carne saborosa. A província tomou vantagem de manter os velhos métodos tradicionais de preparação, com o uso de mármore.

Comido puro, fatiado em lâminas transparentes, ou com pedaços de pão fresco proporcionam momentos de felicidade inigualáveis. Aqueles em que se fecha o olho e consegue sentir o sabor derreter na boca. Na ocasião, sobre uma fatia de pão fresco, uma lâmina de Lardo e mel.
montanhas de mármore de Carrara. Foto: Gabi

domingo, 3 de junho de 2012

Coelho à mesa

coelho já pronto para ser degustado. Foto: amiga Gabi

Um roteiro com cheiro e sabor de campo no qual as horas do dia são lembradas pelos intensos  aromas que imperam nas vielas das aldeias da Toscana. Em Fosdinovo (Massa Carrara) não é diferente. Quando que se acorda, antes mesmo do trabalho, alguns ingredientes são colhidos, outros separados na geladeira e, após os afazeres no campo e o badalar dos sinos nos borgos vizinhos, rapidamente um cardápio de delícias é posto à mesa.
 E como hoje é domingo, não poderia ser diferente do Brasil. Os afazeres são executados ainda mais lentamente e as comidas ainda mais deliciosas. Então, vamos ao coelho, prato tradicional da região, seja preparado como ragú, salteado e cozido no próprio caldo, com legumes ou, ainda frito, como o típico ‘frango a passarinho’.
 Ingredientes
- 1 coelho de cerca de 1 quilo cortado pelas juntas
 - 2 cebolas cortadas grosseiramente
- 1 talo de salsão
- 1 cenoura cortada grosseiramente
- 1 punhado de sávia fresca
- 50 ml de azeite de oliva
- 2 dentes de alho cortados ao meio
- 1 colher de chá de pimenta fresca, picante, com semente
- 1 xícara de um bom vinho branco seco
- 1 punhado de azeitonas pretas pequenas
- 1 de chá de água quente
 Modo de preparo
- após cortar o coelho pelas juntas, separando a moela e fígado para a cobertura das brusquetas, temperar com sal
- Aquecer o azeite e dourar todos os nacos igualmente
- colocar o alho, pimenta, e, em seguida, a cebola, salsão e cenoura
- Adicionar o vinho, mexer bem para desprender tudo o que se prendeu na panela, pois isso agregará sabor e cor ao caldo. Em fogo baixo, deixar vinho evaporar
- acrescentar as azeitonas, deixar cozer um pouco mais – 5 minutos - para que exalem o sabor, e depois a água quente
- Tampar e deixar cozer por 30 minutos, mexendo de tempo em tempo.
Após este período, a carne estará tenra e macia.  Deixar descansar por 10 minutos.
Quando for servir, aquecer. Se estiver com caldo seco, colocar mais um pouquinho de água
Servir imediatamente.
Ah, não esqueça de reservar os miúdos, que serão transformados numa iguaria sem tamanho.