terça-feira, 24 de outubro de 2017

Um quilo de farinha, uma dúzia de ovos. A receita para amar mais a vida!!!!

Dia Mundial das Massas (25.10). Mangiamo. Bon appetit!!!!


...."Dados da Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima) apontam que o Brasil é o terceiro maior fabricante de macarrão do mundo. Os maiores consumidores per capita são Itália, com 28 kg por habitante/ano, e a Venezuela, com 13 kg por habitante/ano. E para estimular o consumo do alimento, a entidade incentiva às indústrias a divulgar o Dia do Macarrão, não apenas para marcar a data, como para enfatizar os benefícios do alimento" http://www.radioitaliana.com.br/content/view/5042/28/

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Frutos do mar a nos alimentar e à mesa brilhar


A meu ver, registrar um instante é conseguir capturar, com todos os sentidos que estiverem ao alcance, aglomeradas aventuras do céu, da terra e do mar. A luz serena e brilhante refletida em cada superfície que está a nos rodear. O silêncio que pode ser ouvido. O verde do manjericão que está sempre a nos alimentar, porque, além de agregar sabor, tem as propriedades de acalmar e alegrar. O azul, ahhh o azul do céu. O mesmo que se reflete no mar, transformando os desconhecidos peixes em joias que só alguns podem enxergar (sororoca; pescada-bicuda; pescada-olhuda...). Outros frutos do mar (como siris, polvos, lulas e outros crustáceos e moluscos) pelo nosso oceano a vagar, inspiram receitas que legitimamente podem satisfazer paladares multiculturais. Uma sinfonia multiétnica à mesa, com pratos de inspiração mediterrânea, proporcionando um banquete de quitutes simples, elaborados com esmero para uma inigualável explosão de sabores.
Polpo Semplice – Esta receita de polvo, após já pronta, pode transformar um prato de massa; proporcionar a execução de um verdadeiro arroz de polvo; servir como entrada, fatiado finamente como um carpaccio; após cozido, grelhado na brasa e levado inteiro à mesa. Enfim, é ingrediente de múltiplas versões.  A primeira vez que me aventurei a cozer o polvo no seu próprio caldo foi incentivada por uma dica do livro ‘A Itália de Jamie' (Jamie Oliver), compêndio 
de receitas que se dissolveu, tantas vezes consultei. Ainda não tive o prazer de conhecer a Sicília, mas, segundo o cuoco Oliver,  “esse é o jeito que os sicilianos preparam o polvo. Muito simples, como o nome sugere. Delicioso, como só as coisas simples da vida podem ser”... Desde então (já se vão alguns anos), minhas receitas com polvo são todas feitas com o molusco cozido desta forma. Sem erro. Apenas sabor e cor!!!

Polpo Semplice (para 4 pessoas)
Um polvo de cerca de 1,2kg
Azeite para cobrir o fundo de uma panela de fundo grosso
Uma pimenta dedo-de-moça, picada sem sementes 
Uma cabeça de alho fatiado bem fininho
Um maço de salsinha picada
Cebolinha verde para finalizar

Numa panela alta com tampa, coloque o azeite, o alho, a salsa e a pimenta. Acrescente o polvo e deixe cozinhar por 20, 25 minutos, dependendo do tamanho do seu polvo. De vez em quando, vire-o, para cozinhar por igual. Espete um garfo para verificar se está tenro. Caso sim, sirva imediatamente, com o caldo que solta naturalmente.

sábado, 7 de outubro de 2017

Pasta!!! Porque te quero eternamente pasta

Quando se trata de comer bem (para saciar a fome e proporcionar benefícios à saúde), em minha opinião, o povo italiano compõe uma instituição da culinária mundial. Cultura essa propagada por todos os continentes e motivadora pela forma que muita gente cozinha atualmente. Os ingredientes frescos, em sua maioria orgânicos, vindos da horta para a mesa difundem o ato de comer bem, de forma descomplicada. Isso porque cultura foi preservada e influenciou os pratos mais amados da culinária do país em questão.
Por estas bandas, exemplo não faltou. Quando criança, eu e minhas irmãs dávamos nomes às galinhas. E quando não encontrávamos alguma delas no galinheiro, também não víamos minha irmã mais nova à mesa. No entanto, eu mais Fran, a mais velha, batíamos ponto e disputávamos o pescoço, asas e pés da galinácea preparada à perfeição. O importante era o sabor primoroso agregado pela vó Maria em cada erva que tirava da horta para na panela colocar.

Hoje, não vejo mais pequenos galinheiros. Nas casas, as hortas minguaram. A do Pastifício (uma pequenina réstia do que era a horta da vó Ida) está a cada dia mais prolifera. Mas nada se compara à dela. Tempos em que a maioria das pessoas à terra e à natureza tinham apreço – não só endereço. Neste mesmo terreno, ladeira abaixo, abóboras de todas as famílias proliferavam, ao lado de melancias, chuchu e dezenas de verduras e frutas. Hoje, fundo de vale aterrado por quem nem merece ser citado. Gente que tem nome e sobrenome, mas não merecedor do que come.

No que se refere às massas, o endereço de origem pode não ser de nenhuma província italiano. Fato é que lá fincou raízes e transforma-se em banquete em segundos. Com ingredientes frescos, cozinha descomplicada, simples. Uma bela massa curta seca, ou uma longa, fresca, com tomates, ou cogumelos, ou simplesmente regada com azeite, manteiga, pimenta do reino mais parmigiano regiano mexido e remexido até encorpar.... não há o que inventar. Apenas, à mesa sentar e mangia che te fa bene.

Com certa experiência no preparo das massas artesanais, em minutos o cardápio de um especial almoço de domingo é elaborado, sempre com massas à massa. Entre as recheadas preteridas das últimas semanas, o ravioloni, , o tortellini, o agnolotti e a eterna pasta longa, o fettuccine. Para todos os formatos, verduras salteados, cogumelos ou um sugo cozido morosamente, casa perfeitamente.

Velox-Luxo em ação - Para elaborá-las, a clássica máquina de preparar massa "Velox-Luxo" continua firme e atuante. Aqui, no Pastifício temos duas, benditas heranças. Resultado sem igual. Lâminas lindas, leves e delicadas, perfeita para a elaboração de diversos exemplares.....
No mais, abra a geladeira e vá até a horta, ao menos, ao pequeno pedaço de terra onde pode tudo proliferar e de lá, a massa fantasiar!!!!

agnelotti já cozido salteando na manteiga com folhas de sálvia
Agnolotti de carne ao vinho com catupiry,
 servido com redução de caldo de carne
'mar' de sálvia