Ostras, ostras. Há tempos estou para escrever sobre esse precioso molusco, iguaria fina, prato favorito de quem realmente entende do riscado. Infelizmente, não faço parte desse seleto clubinho. Afinal, comer uma ostra fresquinha, vivinha da silva, saindo da concha é para poucos. Porém, por se tratar do prato favorito de minha amada, tenho um imenso prazer em abri-las e acompanhar sua expressão de completo deleite. Em minha opinião (e da torcida do flamengo também) as ostras só permitem umas gotinhas de limão. Mais nada. Esqueça as variações hediondas, gratinadas, feitas para toscos como eu, que não conseguem atingir este nirvana. Para acompanha-las, siga as dicas que o amigo Jardel Sebba (homem cada dia mais culto e refinado) escreveu num excelente texto para a Playboy: "nada de champanhe para não correr o risco de cair no clichê. Nada se compara ao Chablis". Ele também recomenda não colocar Barry White pra tocar. Concordo. Sugiro então Beyond The Sea, com o Bobby Darin.
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