domingo, 24 de novembro de 2013

Vila Ida, um refúgio onde talentos se encontraram. Desta feita, bolo de cereais, frutas desidratadas e maçãs frescas

'Mimos' personalizados para os convidados tb feitos pela Lu

Dos portões da antiga residência do casal Ida e Constantino Basso já se percebe que a movimentação não é a convencional.Trata-se da VILA IDA, uma residência que abriga o Pastifício dell’amore, nosso lar, que num esquema muito simples desenvolve quitutes artesanais para proporcionar momentos de felicidade e nostalgia a grupos de amigos. Pessoas que buscam o aconchego de uma boa comida aliada à privacidade de ter ao redor apenas quem desejam. As delícias executadas ‘ao gosto do freguês’ são preparadas de forma diversa, para cada ocasião. Do pão e focaccias (feitas com fermentação natural); pescados defumados no defumador do quintal, à moda antiga; às massas preparadas semanalmente; salsas e pestos; a saladas colhidas da própria horta. Somado a isso, a Vila Ida une pessoas com habilidades especiais.
Relisch de pepino japonês
 Cada um à sua moda interfere no astral da Vila Ida com suas habilidades que se somam. São três casas, com pessoas com destreza incomuns. Em todos os cantos, proliferam temperos, hortaliças, legumes......Da cozinha da Luzinha e da Sil, os aromas doces e os encantos da confeitaria, sempre ‘temperadas’ com o que há de mais natural e leve,  se manifestam. Já da varanda da Lili, as flores, com arranjos elaborados em segundos com o que cada um cultiva, impressiona a todos.
Liliane em sua varanda, entre seus 'frutos'
 

Bom, esta soma de aptidões encanta a todos que aqui entram, já que as competências de cada morador desta Vila estão, a cada dia, sendo aperfeiçoadas e agregando esforços
Bolo de cereais, frutas desidratadas e maçãs frescas – receita da luzinha 



Ingredientes
·        2 xícaras (chá) de farinha de trigo integral
·    1 xícara (chá) de farinha de trigo branca
·    2 xícaras (chá) de açúcar cristal (eu uso 2 xic. de açúcar mascavo ou 1 xic de acúcar cristal 1 xic de açúcar mascavo)
·    1 xícara (chá) de leite
·    3 ovos
·    3/4 xícara (chá) de óleo
·    1 colher (chá) rasa de canela em pó
·    1 colher (sopa) rasa de fermento químico - para bolos
·     2 maçãs 'fuj'i
·     1 limão galego
·     1 punhado de ameixas secas descaroçadas picadas
·     1 punhado de uvas passas brancas descaroçadas
·     1 punhado de Castanha do Pará picadas grosseiramente (ou nozes, amêndoas, etc)

Modo de preparo
Fatie as maçãs e deixe marinando no suco do limão com um pouco de açúcar, para não escurecer. Reserve. Envolva as passas, a ameixa e a castanha em farinha para que essas se espalhem uniformemente na massa. Reserve também. Em uma tigela coloque as farinhas, o açúcar, a canela e o fermento. Bata agora no liquidificador os ovos com o óleo e o leite. Junte esse líquido aos ingredientes secos na tigela. Mexa bem à mão. Adicione as frutas secas e as castanhas, mexendo bem para que essas se espalhem pela massa por igual. Despeje em fôrma untada e enfarinhada. Decore com as fatias de maçã, fazendo desenhos. Leve para assar em forno preaquecido. Espete um palito no meio do bolo para saber quando esse está pronto (deve sair seco).

MOMENTOS ESPECIAIS 
amada e doce Lu Motta com sua Val (Casa do Brincar)

sábado, 9 de novembro de 2013

Casarecce com anchova defumada

Como não podia deixar de ser, o método artesanal de preparação dos alimentos prepondera aqui no Pastifício. Com isso, o sabor natural é preservado ao máximo e se torna único quando adicionado a uma receita. Com a manipulação de pescados não é diferente. Sempre trazidos de Zimbros, recém-saídos do mar, ou vão para a panela, fresquíssimos, ou, no caso das anchovas, para nosso defumador. Desta feita, sempre contando com ajuda do especialista em defumação Luiz Fernando Krassuski, os peixes adquiriram um dourado sem igual, uma coloração particular e diversa das elaboradas em grande escala.
Para quem gosta de se aventurar elaborando quitutes artesanais, a defumação se torna um grande aventura, mas o cuidado – da compra, transporte, tempero e controle da fumaça – exige muito cuidado. Em primeiro lugar devem ser adquiridas recém-saídas do mar e transportadas com muito gelo. Entre a entre a aquisição e finalização lá se vão praticamente 48 horas. Mas vale a pena!!!!
Ingredientes (para duas pessoas)
1 cabeça de alho, com os dentes cortados em pedaços grandes
2 cebolas roxa também cortadas em pedaços grandes
Azeite
2 pimentas secas – pequenas, mas picantes
1 maço de orégano fresco, com os talos das pontas também utilizados
1 xícara de chá de ervilhas frescas
500 gramas de mini tomates pêra cortados ao meio
250 gr de casarecce ou outra massa curta ou da sua preferência
Meia anchova defumada livre das espinhas e com os nacos separados com as mãos para que os pedaços não se desmanchem. Cerca de 200 gramas do peixe defumado, acrescentado apenas no final da cocção do acompanhamento da pasta.
Sal, azeite de oliva, pimenta do reino 
Modo de preparo

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Farinha de milho...para fazer farofa, pra fazer farofa-fa-fa!!!

"Comprei um quilo de farinha, pra fazer farofa, pra fazer farofa, pra fazer farofa-fa-fa"..... a maior parte dos brasileiros já ouviu essa música, de Silvio Brito.
 O som do monjolo  da ‘casa’ da farinha já foi, durante anos, similar ao badalar dos sinos nas madrugadas de infância. Ao amanhecer, o resultado do trabalho de uma das primeiras máquinas utilizadas pelo homem para ajudá-lo em suas tarefas manuais podia ir à mesa. Para começar o dia, farinha de milho em flocos com leite recém tirado da vaca já nos fortalecia – penso que se houver comparação há o sucrilhos com leite.
No almoço, a farinha de milho em biju muitas vezes era o prato principal, de sabor inesquecível. Sabe frango caipira cortado em pedaços, temperado e preparado na panela de ferro, na brasa do fogão a lenha? Então. Depois de estar ao ponto, dourado, com caldo espesso  e um perfume de ervas que se somavam aos da brasa (frango de vó mesmo, que, inclusive, eu ajudava a torcer o pescoço e depenar), o biju era acrescentado em doses moderadas. Assim, a farinha não perdia a crocância e o caldo mantinha o sabor.
Como guarnição, a farinha de milho se transforma em iguaria com couve refogada (farofa de couve); com lâminas de alho e ovos pouco mexidos para preservar alguns nacos (farofa de ovos); com repolho bem laminado.....
Nunca mais vi um monjolo realmente usado no dia a dia. Os estabelecimentos do patrimônio intangível da culinária local do Paraná nos quais vivi intensamente a infância com a respectiva alimentação local ficaram para trás, como artigo decorativo. 
À época, não muito distante, cozer o sangue em caldeirões mexendo sem parar acertando o ponto, conforme o pai comandava, para preparar o chouriço perfeito; ou encharcar uma fatia de ‘pão de casa’ com banha de porco fresca (hoje guardada para o preparo dos mais diversos confit),.....mantinha o povo forte para ir à labuta. Nos tempos de hoje, o colesterol aumenta só de sentir o cheiro de tais ingredientes. O que importa mesmo é preservar e disseminar  o gosto por determinados alimentos, que se modificam com o passar do tempo, mas podem ter espaço garantido na despensa e na nossa memória afetiva.

sábado, 12 de outubro de 2013

'Comidas de brasa'

As chamas seduzem com seu calor e proporcionam um leve sabor defumado às mais variadas preparações - Difícil imaginar outra forma de encontros gastronômicos tão apreciados como os realizados em torno de uma churrasqueira. Dos amantes das carnes, passando pelos vegetarianos, até os que só curtem o clima de passar horas ao redor de uma grelha, o churrasco é unanimidade.

Lingüiças diversas, costelinhas de porco, aves, peixes, legumes e queijos de textura firme, como o de coalho, caem bem sobre uma grelha. E não precisa muita pompa para o resultado ser surpreendente. Latões e assadeiras aliados a uma grelha, que pode ser até a do forno do seu fogão podem ser os instrumentos perfeitos para o preparo de delícias grelhadas.
Entre os legumes  a berinjela e abobrinha  fatiadas em finas lâminas, besuntadas com azeite e rapidamente colocadas sobre a grelha quente, se tornam entradas perfeitas. Os tubérculos também não deixam a desejar (batatas variadas - doce, batatinha salsa........- quando grelhadas envoltas em papel alumínio e com casca não perdem consistência e cor..só ganham ainda mais sabor ). Para acalentar a fome dos carnívoros, já que churrasco exige paciência, espetos de lingüiça são perfeitos.
Para assar as carnes que pedem mais tempo de cocção, como aves e carne de porco, o bom mesmo é marinar antecipadamente com ervas adequadas a cada tipo, acender as chamas com antecedência, deixando-as queimar um pouco, e colocá-las por primeiro, pois o cozimento é mais moroso. Assim, não irão queimar, mas sim cozinhar de maneira uniforme por dentro e por fora. Enquanto isso, legumes e lingüiça acalentam a fome.

Costeletas de carneiro são deliciosas paras estas ocasiões. Para facilitar, prepare uma mistura de ervas com folhas de menta, alecrim, dentes de alho, suco de limão e azeite (1/3 do suco para a quantidade de azeite que for usar), uma pitada de cominho e sal. Amasse bem e besunte a peça inteira, com as mãos. Coloque o naco de carneiro numa assadeira, cubra com papel alumínio e asse por 30 minutos. Depois, finalize na grelha para adquirir aquela crocância.

filé de robalo grelhado, com crosta chips

Já para as costelas de porco, basta alecrim fresco, sal e duas horas de grelha, com parte da gordura para baixo (preserve a pele para degustar a famosa pururuca). Uma hora de cada lado, virando de 30 min.
E, para finalizar, churrasco tem dicas básicas, mas não tem regras. Basta paciência, apetite e bons ingredientes.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Frango assado



Carnes assadas à perfeição - douradas por fora, rosadas e suculentas por dentro - sempre me fascinaram e ficaram guardadas na memória afetiva. Colocados à mesa em grandes nacos ou servidos inteiros (dos suínos aos pescados) os assados atiçam as conversas e provocam boas risadas - estilo mesa de família italiana, grande e feliz, cada qual ‘defendendo’ seus pedaços prediletos. Lógico que detalhar estas receitas e ou histórias a vegetarianos não é minha intenção. Nem mesmo a carnívoros que idolatram todos os tipos de carnes, mas optam por degustá-las em pequenos pedaços sem desejar lembrar a origem das iguarias.  No meu caso, as melhores lembranças e sabores de suínos servidos inteiros são as dos que a vó Maria preparava para os almoços natalinos. Inteirinhos, com a casca pururuca e, após apresentados aos comensais, ela reservava a cabeça em lugar especial, já que era o prêmio da cozinheira (confesso que também ganhava uns nacos das bochechas). Mas assar suínos inteiros será o próximo passo - por enquanto apenas seus apetitosos pedaços.
Pernil de leitão preparado por Rodrigo e Gabi
Depois dos pescados (que são de simples preparo), estou aprimorando o preparo das aves assadas no forno. Também opto pelas orgânicas mortas, já que a vó Maria não corre mais atrás dos galináceos para matarmos e depenarmos juntas.
Paleta de cordeiro
A cocção lenta com as carnes temperadas com ervas frescas, cebola, alho, cenoura....e banhadas no líquido confere  às peças suculência superior aos demais processos. Se desejar, com direito a recheio de farofa de miúdos. O melhor –  no mínimo duas horas  o prato pode ser esquecido e o tempo dedicado a outras iguarias. A grande vantagem dos assados é a de que além de serem saudáveis já que são cozidos na sua própria gordura preservando mais o sabor, é que podem ser preparados com antecedência.
Ingredientes
(para assar, usar um recipiente de bordas altas e que adequado ao tamanho da ave. Se não tive um com tampa, lacre com papel alumínio nas 2h primeiras horas de cocção)

Um frango inteiro
Ervas frescas (para o frango, o ideal  é optar pelo alecrim ou sálvia mais manjericão. Um maço generoso)
Uma fatia pequena de gengibre fresco
Cebolas cortadas em quatro
Dentes de alho inteiros e uns quatro para fazer uma pasta de temperos
Sal grosso
pimenta dedo-de-moça picada
Azeite para besuntar a ave
Um limão siciliano cortado ao meio
Manteiga para finalizar (para dourar a ave e adquirir um dourado mais intenso)
Dois copos de cerveja
Água quente – cerca de um litro ( o suficiente para cobrir a ave)
Modo de preparo
- Preparar o tempero com um socador: sal grosso, alhos, pimenta, ervas frescas, gengibre e azeite. Soque até obter uma pasta;
- retire o excesso de gordura (principalmente das laterais da ave e besunto todo o frango (por dentro e por fora);
- Coloque o frango na assadeira e coloque a cebola e os dentes de alho ao redor. O limão também. Regue com mais um pouco de azeite e cubra com água quente e dois copos de cerveja (deverá estar coberto de líquido.
Obs.: Se preferir assar o frango em pedaços opte por coxas e sobre coxas.  após as duas horas de cozimento, retire a tampa ou o papel alumínio e incremente com batatas que ficarão deliciosas absorvendo todo o tempero e sabor do cozido.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O que seria do lámen sem o seu caldo....

O milenar prato da culinária japonesa tem o caldo como sua alma 
O lámen - um dos pratos mais representativos da cozinha japonesa - tem o caldo como sua alma. Não é de se estranhar, já que nas tradições culinárias de diversos países o precioso líquido carrega intenso sabor e reafirma a sabedoria popular, de beneficiar a saúde física. Quando preparado com ingredientes adequados têm a capacidade de aliviar doenças e fortalecer o corpo. Assim o é para o lámen, a canja, o capelete in brodo, sopa de cebola e outras iguarias que têm o caldo como ingrediente fundamental.  

Para o preparo do lámen, variantes são incontáveis e essenciais para a padronização e regularidade da delícia. As versões se resumem aos ingredientes que compõem o caldo. Pode ser vegetariano, à base de peixe ou carnes (porco, ave, boi). 
Ou, ainda, uma mescla delas. Todas as versões levam cebola, cenoura, salsão e alho mais a carne ou pescado eleito para a ocasião. Lógico que no caso dos originais nipônicos, peculiaridades regionais e familiares sempre são agregadas. A finalização fica a cargo de quem fo0r degustar ou preparar. Ovos cozidos e rabanetes cortados em finas lâminas, tirinhas de algas nori hidratadas, brotos diversos (o mais comum é o de feijão),  cogumelos shiitake, flores de brócolis...Uma dica é preparar os legumes, brotos e raízes à parte, respeitando o tempo de cocção de cada ingrediente, cozidos no vapor ou salteados no óleo de gergelim. Com isso, cada prato pode ganhar cores e sabores diversos agradando paladares distintos, até dos pequenos que se encantam com a diversidade e obra de arte que cada prato pode se transformar.
O chef japonês Tatsuya Sodeyama, do Lamén House, em Curitiba, é especialista na iguaria oriental.
Serve com caldo em versões opcionais - shoyu lámen com caldo à base de shoyu acompanhado por fatias de lombo de porco e o  missô lámen.
 
Cada ingrediente tem seu lugar
Cura ressaca - As sopas caseiras são ricas em sal e potássio, ingredientes em falta no seu organismo após uma noite de alguns exageros.

Proporciona felicidade - A receita também pode partir de um ingrediente funcional, como o grão de bico, que num prato pode trazer um benefício que todo mundo quer – a felicidade. O grão de bico possui três nutrientes que, em conjunto, aumentam a produção de serotonina.

Quibebe de milho verde com legumes
Ameniza gripes - Qualquer sopa quente proporciona a melhora de pessoas em estado gripal. Mas a canja, já atestada pela ciência, tem a vantagem da carne de frango que, quando cozida, libera cisteína, um aminoácido que ajuda a fluidificar o muco. E ainda tem a gordura que lubrifica a garganta.
Quibebe de milho verde com legumes (para 6 pessoas)
4 espigas de milho verde cortadas em pedaços de cerca de 3 cm
200 gramas de acém, cortado em cubinhos que não passam de 0,5 cm)
2 cenouras cortadas em finas rodelas
4 batatas médias cortadas em brunoise
2 cebolas picadas
3 dentes de alho bem picados
Cerca de 10 folhas de manjericão fresco bem picadas
1 folha de louro
1 maço de salsinha cortado grosseiramente
Sal
1 pimenta dedo de moça sem sementes bem picada
1 litro de caldo de carne
½ repolho roxo (um pedaço de cerca de 200 gramas) rasgados em pedaços grandes
150 ml de azeite de oliva

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Arroz de carreteiro

Elaborado originalmente com charque* e arroz em uma panela deferro, o arroz de carreteiro é uma receita (das muitas) que se tornou legado de um povo revelando memórias de etnias e épocas. A substanciosa refeição, que remete ao modo de vida dos carreteiros (transportadores de cargas) do Rio Grande do Sul, já foi incorporada à cozinha brasileira sendo executada em diversas regiões do país. Nos preparos, ingredientes diversos - das sobras de churrasco à carne de boi moída. Para não perder a autenticidade, o prato deve contar com arroz branco e carnes vermelhas embutidas.
Ingredientes (para quatro pessoas)

Arroz branco  (duas xícaras)
Lombo de porco defumado em cubos (1 xícara)
Pancetta em cubos (1 xícara)
Uma peça de alcatra livre das nervuras cortada em cubos (cerca de 200 gramas)
Duas cebolas grande picadas
1 cabeça de alho (dentes finas lâminas)
Azeite o quanto baste para cobrir fundo da panela
sal e pimenta calabresa
1 cabeça de brócolis, com talos cortados separadamente
Cogumelos shiitake cortados em lâminas grossas
4 ovos cozidos para finalizar
salsinha picada para finalizar
Cerca de 1 litro de água quente
Modo de Preparo
Aquecer a panela de ferro. Depois colocar azeite. Assim que estiver quente saltear o lombo defumado, agregar a pancetta. Depois o alho e, em seguida, a cebola e a pimenta calabresa. Deixe incorporar e amolecer. Incorpore a carne, agregue os ingredientes. 
Depois coloque o arroz e os talos do brócolis. coloque sal e cubra de água. deixe cozer até o arroz ficar ao dente. Desligue o fogo e distribua o cogumelo shiitake, as flores do brócolis e os ovos cortados. Regue com azeite e envolva a panela no papel alumínio por cerca de 14 minutos. A cocção será finalizada. Sirva em seguida. 

*C
harque, carne de sol e carne-seca são produtos semelhantes. Diferem apenas na técnica de elaboração, textura e umidade. 
Receita tradicional. A refeição foi preparada em Gramado (RS) para 800 pessoas (COBENGE 2013)

sábado, 7 de setembro de 2013

O bolo mais FELIZ do mundo

bolo 'mais FELIZ do mundo'

A dupla pão de ló mais bolacha champanhe revela que a receita do ‘bolo mais FELIZ do mundo’ é resultado da união de ingredientes que agregam recordações (de Chegadas,  Encontros  e Despedidas). Mas, acima de tudo, datas memoráveis comemoradas no mês me impulsionaram a ir além do tradicional cardápio de sobremesas preparadas rotineiramente - frutas frescas grelhadas servidas com queijo cremoso,
Bolo de laranja com geleia de amoras
bolo de laranja e amoras (com ou sem açúcar) ou cheese cake.

cheese cake


O resultado da inédita preparação ocasionou felicidade plena, pois doces têm este dom quando reúnem sabor, cor, frescor e beleza. Para agregar, antes de postar os detalhes deste preparo, mais um acontecimento faz a receita do ‘bolo mais FELIZ do mundo’ ser eternizada. “Às seis e meia da manhã de um lindo domingo de sol nasceu nossa linda Olivia! Com a bela aurora desse dia oito de setembro nasceu nossa filha! de cabelos crespos e volumosos e com um choro que parece música.......”, mais uma virginiana tão esperada pelo amado casal Gabi e Rodrigo. Então, mais motivos para fazer o ‘bolo mais FELIZ do mundo’ possibilitar ainda mais brindes e festejos. Parabéns Olívia, Célia, Felipe...... 
Ingredientes
Para o pão de ló (de água)6 ovos
1 1/2 xícaras de açúcar
1/2 xícara de água
2 xícaras de farinha de trigo
1 colher de fermento químico
Modo de Fazer
Bater as claras em neves
Em outro recipiente, agregar as gemas
Passar o açúcar numa peneira fina, bem como a farinha
na sequência, colocar as gemas delicadamente sobre as claras em neve; depois o açúcar. O próximo passo é a farinha. Tudo por etapas, sendo misturado com a ajuda de um fouet. Por último, o fermento. Untar uma forma redonda com fundo removível, de borda alta, com manteiga. Colocar a massa e assar até ficar dourada. Assim que esfriar, retire do forno e desenforme. Com uma faca de lâmina afiada e bem longa, corte o bolo ao meio, na longitudinal para recheá-lo com a geleia de frutas frescas da estação (no caso, morangos e mirtilo).
Se desejar, também pode optar pela Geleia de Laranja
Geleia de frutas vermelhas  

Ingredientes
- ½ kg de morangos frescas
- ½ xícara de
- ½ xícara de chá de açúcar
- 1 pitada de pimenta calabresa em flocos
Modo de preparo
- Lave bem as frutas e disponha-as em um pano limpo que absorva toda a água
- Agregue o açúcar e deixe descansar por 15 minutos
- coloque em uma panela, agregue a pimenta e, em fogo baixo, cozinhe, mexendo com freqüência, por 30 minutos.

Geléia de laranja:
- 5 laranjas descascadas, sem as partes brancas e livres de caroço
- ½ xícara de açúcar
- 1 pitada de cominho
Assim que distribuir toda a superfície com a Geléia, que deve preservar os pedaços das frutas, cubra com a outra metade. Bata um chantili e cubra as bordas e a superfície. Finalize as laterais com bolacha champanhe e a superfície com todas as frutas frescas que tiver ao alcance. Em cachos, soltas, de cores diversas. Depois é só levar à geladeira por, no mínimo duas horas, e servir.  

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Garoupa em seu próprio caldo



Posta de garoupa em seu próprio caldo
A temporada de delícias da cozinha caiçara transborda de sabor
A culinária popular açoriana é simples, porém condimentada. Dentre os temperos mais usados estão o alho, cebola, pimentas-do-reino e malagueta, coentro, louro, salsa, cebolinha, alfavaca, banha de porco. A farinha de mandioca, muito usada no dia a dia das refeições das comunidades tradicionais - que sabem, como ninguém, preservar raízes - é herança cultural indígena,  aperfeiçoada pelos açorianos e descendentes. Mas, como não podia deixar de ser neste pedaço do paraíso à beira do mar (Zimbros), numa comunidade de pescadores, os pescados frescos neste período são ainda mais abundantes, frescos e diversos. As delícias do inverno ‘zimbrero’ podem ser aproveitadas para os que adoram praias limpas e desertas, águas transparentes, barcos fora d’água sendo reformado no seu quintal, vizinhos que se tornam famílias. Enfim, tudo se torna mais manifesto. Esta é a cultura açoriana com a qual só temos a somar, preservar e tornar cada vez mais evidente. Como não podia deixar se ser, uma garoupa de 2,5 kg, cortada em ferradura, é usada inteira com todos os seus miúdos, no preparo deste prato.
Ingredientes (para quatro pessoas)
- uma panela grande, de fundo grosso
- 1 garoupa recém-saída do mar (com cerca de 2,5 kg). Primeiro aberta pela barrigada para que todos os seus miúdos sejam preservados e usados, cada qual a seu tempo, no preparo
- 200 gramas de pancetta em cubos
- 1 maço de salsinha, com talos, bem picada
- 3 cebolas picadas
- 1 cabeça de alho, com os dentes cortados grosseiramente
- azeite de oliva o suficiente para cobrir o fundo da panela
- 2 colheres de dendê
- 1 pimenta fresca, sem sementes (pode ser dedo-de-moça)
- pimenta-do-reino e sal
- 1 xícaras de água quente, ou o suficiente para cobrir 50% da panela com as postas de garoupa, sem extrapolar o limite dos nacos de peixe
- 2 doses de pinga
- um pedaço de gengibre bem picado (2 ou 3 colheres)
- 1 talo bem picado de capim limão
- 4 talos de cebolinha, só os talos.
- 1 folha de limão bem triturada
Para este preparo, camarões foram salteados nos temperos, mas não há necessidade. Este cozido, só com o peixe, já se torna uma refeição sem igual
Modo de preparo
Lavar bem os nacos de peixe, secar e temperá-los com sal e pimenta do reino;

Aquecer o azeite e dendê. Dourar o alho e a barrigada do peixe (como é gordurosa, vai derreter e se agregar às demais) da garoupa, em fogo baixo;
Colocar a cebola até amolecer. Na seqüência, a pancetta, a pimenta, a salsinha, gengibre, pimenta, capim-limão e folha de limão bem triturada. Depois de uns dois minutos, as doses de pinga. Flambe e coloque os pedaços de peixe sem mexer muito para que as postas sejam preservadas.

Adicionar a água quente, tampe a panela e cozinhe em fogo baixo mexendo  apenas o próprio recipiente para que os temperos se incorporem ao peixe.
Deixe no fogo por 15 minutos, desligue e deixe tampado por mais 15 min.. Sirva em pratos fundos, com farinha de mandioca. Finalize com ovos de galinha caipira cozidos e camarões salteados.
Camarões 'panko': a entrada