Daqui, ouço o marulho das ondas. Também ouço a vigília,
mesmo que silenciosa, dos profissionais da pesca à espera do momento certo para
a adequada colheita dos ‘frutos’ oferecidos pelos oceanos. Cada um deles, ao
lado de suas famílias, colocando em prática suas habilidades para tornar o
segmento, a cada dia, mais profissional e rentável. Mas, nem sempre o vento sopra a nosso
favor.
Desde o primeiro dia do fim do defeso do camarão (01 de junho de 2016), os crustáceos não estão favorecendo o comércio deste tão cobiçado ingrediente. As baleeiras têm voltado leves, sem o montante necessário para que as próximas estações (primavera/verão) iniciem a todo vapor, quiçá para o dia a dia de quem por aqui (em Zimbros/Bombinhas) mantém viva e inabalável a tradição da pesca artesanal. Mas, acredito que nada ocorre em vão e que tudo ainda pode mudar.
Desde o primeiro dia do fim do defeso do camarão (01 de junho de 2016), os crustáceos não estão favorecendo o comércio deste tão cobiçado ingrediente. As baleeiras têm voltado leves, sem o montante necessário para que as próximas estações (primavera/verão) iniciem a todo vapor, quiçá para o dia a dia de quem por aqui (em Zimbros/Bombinhas) mantém viva e inabalável a tradição da pesca artesanal. Mas, acredito que nada ocorre em vão e que tudo ainda pode mudar.
Talvez os crustáceos tenham, por algum tempo, decidido
mudar de rota. Ou, desacostumaram com o
frio, que havia tempo não chegava igual. Quem sabe, só, somente só, tenham
enjoada das tainhas, que proliferam como há décadas não se via por aqui. Fato é
que na nossa mesa - companheiros de vida e da rotina destas pessoas - não
falta. Certeza também de que aos profissionais da pesca e suas famílias, que
nasceram observando o mar, a alegria continua presente.
Apenas (para quem de
longe observa) à espera de que a rotina desses crustáceos volte a prevalecer em
alta, beneficiando os mais diversos estados deste nosso país, que deste 'fruto' também fazem seu quinhão.