No último domingo de agosto, logo cedo fomos à
peixaria do Joel buscar o que havia ‘chegado’ do mar com o rigoroso frescor com
que todos os frutos do nosso mar de Zimbros são capturados, cuidadosamente
limpos, comercializados e servidos por todos os companheiros de vida que lá
moram.
A escolha não era convencional, já que necessitávamos de um peixe grande, macio e de gracioso sabor para ser assado ou grelhado inteiro. Lá, em se tratando de peixe, fugir do tradicional é regra, mas nem sempre a nossa escolha satisfaz a todos os paladares. Mas para bom conhecedor, uma pergunta basta e, com ela, sugestões diversas do Cido, do Zorro, do Joel, do Evandro... devem ser aceitas. E como três adoráveis pessoas iriam partilhar a refeição em casa (Tomate, Fernanda e o pequeno Luca), pessoas estas que o destino tratou de colocar no nosso caminho à beira mar, o delicado sabor foi questão de ordem.
Mas, no nosso Mediterrâneo (Zimbros) este quesito nunca foi problema. Seja das pequenas maria-luísa (também conhecidas por pescadinha, roncador, socozinho...) limpas à perfeição, com todas as espinhas removidas pelas mãos abençoadas da amada Benta (minha mãe, que mora em Zimbros), sororoca, namorado, cavala, guaivira ao cação e à garoupa perfeitos para uma moqueca, tudo é carregado de frescor.
A escolha não era convencional, já que necessitávamos de um peixe grande, macio e de gracioso sabor para ser assado ou grelhado inteiro. Lá, em se tratando de peixe, fugir do tradicional é regra, mas nem sempre a nossa escolha satisfaz a todos os paladares. Mas para bom conhecedor, uma pergunta basta e, com ela, sugestões diversas do Cido, do Zorro, do Joel, do Evandro... devem ser aceitas. E como três adoráveis pessoas iriam partilhar a refeição em casa (Tomate, Fernanda e o pequeno Luca), pessoas estas que o destino tratou de colocar no nosso caminho à beira mar, o delicado sabor foi questão de ordem.
Mas, no nosso Mediterrâneo (Zimbros) este quesito nunca foi problema. Seja das pequenas maria-luísa (também conhecidas por pescadinha, roncador, socozinho...) limpas à perfeição, com todas as espinhas removidas pelas mãos abençoadas da amada Benta (minha mãe, que mora em Zimbros), sororoca, namorado, cavala, guaivira ao cação e à garoupa perfeitos para uma moqueca, tudo é carregado de frescor.
Desta feita, entre os variados e adoráveis tipos de
pescada, a ‘bicuda’ foi a fisgada. Que este é o peixe mais consumido no
Brasil já sabemos. Que nenhum outro (considerado por muitos de segundo escalão)
alia um sabor sem igual a tantas outras vantagens naturais também. Mas, da ‘bicuda’,
ainda naco algum havia sido provado. Pois bem: reparado com toda a
simplicidade com que todo pescado fresco deve merecer, foi apenas levada para
casa já limpa, sem as vísceras.
Lá, foi lavada, temperada com sal e
pimenta, passada para uma assadeira forrada com papel alumínio. No mais, besuntada
com azeite e alecrim picado, e coberta com cebolas em rodelas mais vinho branco e lacrada. Forno adentro, foi assada por cerca de 30 minutos. Depois deste tempo, o bom mesmo é remover o alumínio, e deixar por mais 20 minutos, apenas para que a ‘bicuda’ adquira um tom dourado.
Consumo, abundância e sabor sem igual
Nenhum outro peixe da orla brasileira alia sabor,
qualidade, benefícios naturais e versatilidade no preparo. Logo, preço acessível. Então, vamos às pescadas. Quando pequena, apenas empanada na farinha, frita
em imersão e banhada de suco de limão rende um petisco sem igual; ou mesmo, envolta em um naco de pancetta e uma fatia de gengibre e depois frita resulta em um sabor inesquecível.
A pescada-branca, feita em filé, salteada na chapa proporciona categoria a qualquer cardápio.
Inteira, recheada com ervas frescas e servida com paçoca de ovas de tainha, não tem
o que falar. Enfim, a pescada merece louvor e deve ser colocada à mesa. Em
qualquer circunstância, seja a branca, a amarela, a bicuda......o cardápio
merecerá respeito.
enroladitos Zimbros, com pancetta e gengibre |
pescada-branca grelhada |