Todo
siri é, na verdade, um caranguejo. São crustáceos da mesma família (com pequenas
diferenças morfológicas), que exigem muita dedicação – da cata dos ‘bichos’,
passando pelo manuseio e limpeza até se tornarem prato final. Aliás, no que se
refere aos pratos, os resultados são incontáveis. Temperos regionais e formas
distintas de preparos tornam a carne de ambos, iguarias sem precedentes.
Neste
período, quando o calor chega no Sul e o veraneio aumenta por toda a costa litorânea
do país, o consumo maximiza e os quitutes são apresentados até em mesas de degustação.
Eu, do que gosto mesmo, é da carne do siri pura, bem limpa, temperada de forma
delicada a preservar o adocicado do ingrediente usando-a para rechear pasteis
ou pura, apenas cobertas com ervas fresca, parmesão ralado groso e, por fim, gratinada
(no meu cardápio, já tem nome: trata-se do siri manhoso, para lá de solicitado).
No mais, paneladas de siri-azul ou siri mole, ou, ainda, o caranguejo do mangue, apenas cozido com ervas, no seu próprio caldo.
maria-farinha |
No mais, paneladas de siri-azul ou siri mole, ou, ainda, o caranguejo do mangue, apenas cozido com ervas, no seu próprio caldo.
siri candeia cozido no próprio caldo com ervas mais bruxarias |
Siri cozido no próprio caldo
Um bocado de siri - como tínhamos siri Candeia* fresco (crustáceo abundante no verão, nas águas de SC), separamos quatro 'bichos' para cada pessoa, pois há muita carne em cada siri. Numa panela alta, coloque cebolas, alho poró, alho, sal, pimenta fresca e verde. Depois de 15 min. de cocção, com a panela tampada, acrescente uma lata de cerveja e cozinhe mais 20 minutos. Reza a lenda que a cerveja colabora com a retirada da carne das carapaças. Lenda é lenda.Então, sigo à risca. *O Candeia tem muita carne nas patolas e as carcaças podem ser mordidas inteiras.
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