Não é de hoje que sou chegada num
pão com bife. De criança, enquanto o pai defendia a zaga no Operário Pilarzinho
Sport Clube (na década de 70), fui merecedora do cargo de vendedora de fichas
da majestosa delícia. Eram dezenas de nacos finos de carne, que escorregavam
pela chapa quente, sempre regada por um fio de óleo mais um de vinagre.
A experiência me rendeu
habilidade para preparar um bife à perfeição. Já sabia que deveriam ser finos,
beeeeemmm batidos, já que assim era o pedido da mãe, quando nos pedia para
comprar ‘xxxxx dinheiro...R$, 10,00’ de bife, passados duas vezes na máquina. O
feitio era similar. A mãe aquecia a frigideira, repousava a carne transparente,
passava de um lado, de outro, cortava-os e distribuía nos pratos. Para
finalizar, cebolas fatiadas eram salteadas no mesmo recipiente. De lá para cá, no
pré-preparo, só agreguei o martelo de bater, já que as finas fatias solicitadas
no açougue ficaram a ‘ver navios’. Quando necessário, passo uma faca na
transversal, transformando um bife, em dois. Embrulho no papel filme e bato.
Bato. Bato. Questa è la magia. Depois, em temperatura ambiente, selo
rapidamente os bifes salpicados com pimenta do reino no fio de azeite e um
pingo de limão (por vezes, finalizo com um pingo de molho inglês). Depois,
salgo. O pão francês recebe uma bela fatia de queijo mozarela derretida na
chapa. No mais, é finalizar, quem sabe, com umas lâminas de tomate. É o pão com
bife destruidor!!!
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