Peixes servidos
com espinhas por vezes incomodam algumas pessoas, que até deixam de prová-lo
pelo receio de engolir uma ou outra. Mas não há como negar. As espinhas
proporcionam um sabor incrível à carne do pescado, assim como mantém toda a
umidade na hora do cozimento. E há algumas espécies, a exemplo das mais
carnudas, como o ‘porquinho’, que quando ainda pequenas – limpas à perfeição -,
passadas na farinha de trigo e fritas em imersão proporcionam uma degustação
sem igual. A espinha central é facilmente removida e, no mais, é simplesmente
devoção. Devoção a mais uma das delícias que o mar de Zimbros oferece aos
profissionais da pesca que a ele (mar) dedicam suas vidas, proporcionando aos parceiros
de terra refeições díspares. E vamos ao ‘porquinho’, que fica crocante por
fora e úmido por dentro. No mais, é
puro deleite.
O porquinho é apenas um exemplar de pescados feitos a esta moda - livres das escamas e barrigada, com cortes transversais na carne e temperados com limão, sal mais pimenta. Depois, fritos inteiros em imersão. Por todo o país há incontáveis exemplares, que chegam à mesa assim (tambaqui, tucunaré, dourado, vermelho...). Simplesmente peixe, como somente peixe sabe ser!!!!
Obs.: O apelido porquinho é devido aos “roncos” que estes peixes emitem, semelhantes aos do mamífero. Mas, como não poderia deixar de ser, decorrente da extensão do nosso litoral, o mesmo pescado tem nomes diversos, a começar pelo porquinho e peixe-porco (Sul e Sudeste); já os mineiros (MG) e cariocas (RJ) o chamam de peroá os nordestinos ,como cangulo. Além dessas, há outras designações para esta delícia: fantasma, acará-mocó e pira-açá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário