...."Dados da Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima) apontam que o Brasil é o terceiro maior fabricante de macarrão do mundo. Os maiores consumidores per capita são Itália, com 28 kg por habitante/ano, e a Venezuela, com 13 kg por habitante/ano. E para estimular o consumo do alimento, a entidade incentiva às indústrias a divulgar o Dia do Macarrão, não apenas para marcar a data, como para enfatizar os benefícios do alimento" http://www.radioitaliana.com.br/content/view/5042/28/
terça-feira, 24 de outubro de 2017
Um quilo de farinha, uma dúzia de ovos. A receita para amar mais a vida!!!!
Dia Mundial das Massas (25.10). Mangiamo. Bon appetit!!!!
terça-feira, 17 de outubro de 2017
Frutos do mar a nos alimentar e à mesa brilhar
A meu ver, registrar um instante é
conseguir capturar, com todos os sentidos que estiverem ao alcance, aglomeradas
aventuras do céu, da terra e do mar. A luz serena e brilhante refletida em cada
superfície que está a nos rodear. O silêncio que pode ser ouvido. O verde do
manjericão que está sempre a nos alimentar, porque, além de agregar sabor, tem
as propriedades de acalmar e alegrar. O azul, ahhh o azul do céu. O mesmo que
se reflete no mar, transformando os desconhecidos peixes em joias que só alguns
podem enxergar (sororoca; pescada-bicuda; pescada-olhuda...). Outros frutos do
mar (como siris, polvos, lulas e outros crustáceos e moluscos) pelo nosso
oceano a vagar, inspiram receitas que legitimamente podem satisfazer paladares
multiculturais. Uma sinfonia multiétnica à mesa, com pratos de inspiração
mediterrânea, proporcionando um banquete de quitutes simples, elaborados com
esmero para uma inigualável explosão de sabores.
Polpo Semplice – Esta
receita de polvo, após já pronta, pode transformar um prato de massa;
proporcionar a execução de um verdadeiro arroz de polvo; servir como entrada,
fatiado finamente como um carpaccio; após cozido, grelhado na brasa e levado
inteiro à mesa. Enfim, é ingrediente de múltiplas versões. A primeira vez
que me aventurei a cozer o polvo no seu próprio caldo foi incentivada por uma
dica do livro ‘A Itália de Jamie' (Jamie Oliver), compêndio
de receitas
que se dissolveu, tantas vezes consultei. Ainda não tive o prazer de conhecer a
Sicília, mas, segundo o cuoco Oliver, “esse é o
jeito que os sicilianos preparam o polvo. Muito simples, como o nome sugere.
Delicioso, como só as coisas simples da vida podem ser”... Desde então (já
se vão alguns anos), minhas receitas com polvo são todas feitas com o molusco
cozido desta forma. Sem erro. Apenas sabor e cor!!!
Polpo
Semplice (para 4 pessoas)
Um polvo de cerca de 1,2kg
Azeite para cobrir o fundo de uma panela de fundo grosso
Uma pimenta dedo-de-moça, picada sem sementes
Uma cabeça de alho fatiado bem fininho
Um maço de salsinha picada
Cebolinha verde para finalizar
Numa panela alta com tampa, coloque o azeite, o alho, a salsa e a
pimenta. Acrescente o polvo e deixe cozinhar por 20, 25 minutos, dependendo do
tamanho do seu polvo. De vez em quando, vire-o, para cozinhar por igual. Espete
um garfo para verificar se está tenro. Caso sim, sirva imediatamente, com o
caldo que solta naturalmente.
sábado, 7 de outubro de 2017
Pasta!!! Porque te quero eternamente pasta
Quando se trata de comer bem (para saciar a fome e proporcionar benefícios à saúde), em minha opinião, o povo italiano compõe uma instituição da culinária mundial. Cultura essa propagada por todos os continentes e motivadora pela forma que muita
gente cozinha atualmente. Os ingredientes frescos, em sua maioria orgânicos,
vindos da horta para a mesa difundem o ato de comer bem, de forma
descomplicada. Isso porque a cultura foi preservada e
influenciou os pratos mais amados da culinária do país em questão.
Por estas bandas, exemplo não faltou. Quando criança, eu e minhas irmãs dávamos nomes às
galinhas. E quando não encontrávamos alguma delas no galinheiro, também não
víamos minha irmã mais nova à mesa. No entanto, eu mais Fran, a mais velha, batíamos
ponto e disputávamos o pescoço, asas e pés da galinácea preparada à perfeição.
O importante era o sabor primoroso agregado pela vó Maria em cada erva que
tirava da horta para na panela colocar.
No que se refere às massas,
o endereço de origem pode não ser de nenhuma província italiano. Fato é que lá
fincou raízes e transforma-se em banquete em segundos. Com ingredientes frescos, cozinha descomplicada, simples.
Uma bela massa curta seca, ou uma longa, fresca, com tomates, ou cogumelos, ou simplesmente
regada com azeite, manteiga, pimenta do reino mais parmigiano regiano mexido e
remexido até encorpar.... não há o que inventar. Apenas, à mesa sentar e mangia
che te fa bene.
Com certa experiência no preparo das massas
artesanais, em minutos o cardápio de um especial almoço de domingo é elaborado,
sempre com massas à massa. Entre as recheadas preteridas das últimas semanas, o ravioloni, , o tortellini, o agnolotti e a eterna pasta longa, o fettuccine. Para todos os formatos, verduras salteados, cogumelos ou um sugo cozido morosamente, casa perfeitamente.
Velox-Luxo em ação - Para elaborá-las, a clássica máquina de preparar massa "Velox-Luxo" continua firme e atuante. Aqui, no Pastifício temos duas, benditas heranças. Resultado sem igual. Lâminas lindas, leves e delicadas, perfeita para a elaboração de diversos exemplares.....
Velox-Luxo em ação - Para elaborá-las, a clássica máquina de preparar massa "Velox-Luxo" continua firme e atuante. Aqui, no Pastifício temos duas, benditas heranças. Resultado sem igual. Lâminas lindas, leves e delicadas, perfeita para a elaboração de diversos exemplares.....
No mais, abra a geladeira e vá até a horta, ao menos, ao pequeno
pedaço de terra onde pode tudo proliferar e de lá, a massa fantasiar!!!!
agnelotti já cozido salteando na manteiga com folhas de sálvia |
Agnolotti de carne ao vinho com catupiry, servido com redução de caldo de carne |
'mar' de sálvia |
domingo, 10 de setembro de 2017
Expedição apetitosa
Dias desses tive imensa
satisfação de levar - mais uma vez – os
sabores, saberes e bruxarias do Pastifício à casa de adoráveis pessoas para
comemorações diversas. Desta feita (às vésperas do feriado cívico nacional), para
uma degustação vegetariana. Mais uma bruxinha que por aqui passou e pelos
quitutes do Jardim das Delícias se apaixonou, especificamente pelos livres de
carnes e, ainda, pelos veganos.
Bom, posso dizer a todos que
foi simples. Sim. Simples, assim!!! Por demais. A cada dia que passo viajando
por entre as bancadas de fornecedores de vegetais; por hortas; por histórias
vividas e outras que aspiro (programadas ou não) viver, confiro o quanto um
vegetal pode render!! Na minha cozinha do Pastifício Dell’Amore (seja na de
Curitiba/PR bem como na de Zimbros/SC) eles se transformam em delícias sem
precedentes.
O resultado¿ Poucos percebem
que estão saboreando um cardápio, por vezes, até 90% vegetariano. Lógico que nunca
deixo de trabalhar com uma proteína, e nem de comê-la (principalmente se
advindas do mar; ou quando usadas em caldos; e/ou em bocados, quando se trata
de embutidos; ou, ainda, peças de cordeiro assadas morosamente – no caso,
paleta ou pernil).
tomates italianos cortados em seis fatias, para depois serem salteadas |
Da horta à mesa
Este
aprendizado, onde os vegetais predominam (adornando todas as etapas da refeição
– primordialmente na finalização de pastas e risotos) tem endereço certo - Il
Borgo Della Colomba/Fosdinovo/Toscana/Itália.
Trata-se de uma lição para toda a minha vida, que começou há alguns anos e que será renovada anualmente – se assim todos desejarem, com rotas distintas e paradas díspares, mas sempre carregando as mesmas energias, acumulando inéditos sabores e vigorosos saberes!!!
Trata-se de uma lição para toda a minha vida, que começou há alguns anos e que será renovada anualmente – se assim todos desejarem, com rotas distintas e paradas díspares, mas sempre carregando as mesmas energias, acumulando inéditos sabores e vigorosos saberes!!!
Para
tamanho aprendizado, neste relato, apenas duas receitas. Delicados preparos, de
rápida elaboração, mas com inesquecíveis toques de frescor!!!
Penne à Colomba (para quatro pessoas)
Precisa de uma embalagem de mini tomates, uns 300 gramas; 4 tomates italianos, com sementes, cortados na longitudinal; uma colher de sopa de alcaparra (bem picada) e dois dentes de alho (bem picados)
Para o tomate confit
Disponha os tomatinhos numa forma pequena. Uso uma de bolo inglês. Salpique açúcar mascavo (meia colher de chá e sal grosso. Regue azeite de liva e agregue dois galinhos de alecrim ou tomilho (frescos). Chacoalhe bem a forma e asse ate ficarem bem dourados. Cerca de 20 min (180º graus).
Em paralelo, Regue, em uma frigideira grande, de fundo grosso, azeite e doure o alho. Agregue as fatias de tomate, com sementes, cortados na longitudinal. Em seguida, em fogo alto, coloque as alcaparra. Mexa e remexa. Agora é o momento da fusão dos tomates. Tire os frutos confitados do forno (dourados e perfumados) e mescle com os demais da frigideiras. Cozinhe a massa ao dente e retire direto da panela para a frigideira, agregando um pouco da água do cozimento (com amigo). Sirva imediatamente.
Penne à Colomba e Risoto aos três limões.
domingo, 20 de agosto de 2017
Com fubá e com afeto!
Máquina para bater polenta – Agriturismo Il Borgo Della Colomba/Toscana/Itália |
Na Vila onde moro há uma linda garota. Na casa dela um aventureiro
gatinho ruivo mora. Na cozinha desta menina sempre há quitutes sendo
preparados. Na mesa dela, com
frequência, tem uma cumbuca cheia de polenta, prato de que ela tanto gosta. E, sobre uma das cadeiras, um gatinho está sempre a esperá-la. Já, ao portão, outra adorável companheira da Vila Ida está sempre atenta. Trata-se da 'Fidelita' (a branquela e bela Fiel).
Dia desses, tive o prazer de preparar uma polenta para esta turma. Enquanto a adorável garota descansava, Fiel, deitada ao seu lado, bons momentos vivia. Paralelamente, outra linda menina da mesma Vila, seu Novo Ano iniciava. Trata-se de uma comandante da FIEL!!! Amorosa, companheira, com olhar sem igual, brindou ....e, em seguida, vislumbrou os raios reluzentes do sol a brilhar e a polenta continuou a esperar!!!
Dia desses, tive o prazer de preparar uma polenta para esta turma. Enquanto a adorável garota descansava, Fiel, deitada ao seu lado, bons momentos vivia. Paralelamente, outra linda menina da mesma Vila, seu Novo Ano iniciava. Trata-se de uma comandante da FIEL!!! Amorosa, companheira, com olhar sem igual, brindou ....e, em seguida, vislumbrou os raios reluzentes do sol a brilhar e a polenta continuou a esperar!!!
O prato foi um sucesso. Preparei à maneira de que eu
mais gosto de comê-la. Apenas com fubá amarelo e água. Cremosa no momento, mas
que, com o passar de algumas horas, vai encorpando ao ponto de poder ser
grelhada. Sabor para qualquer ocasião. Para agregar um tempero extra, dois dentes
de alho picados e duas folhas de louro frescas. Estas, colhidas da horta da
menina, que agora tem um gatinho (o Zoé), e também tem uma amiga para lá de
especial, que nesta casa também mora.
Mal sabem elas que para executar a deliciosa polenta usei uma panela de pressão. Sim. Polenta de panela de pressão. Simples assim!!!
Mal sabem elas que para executar a deliciosa polenta usei uma panela de pressão. Sim. Polenta de panela de pressão. Simples assim!!!
Ingredientes (para quatro
pessoas) e Modo de preparo
3 xícaras de fubá amarelo e três xícaras de água fria. Agregar a água
na polenta até obter um creme, sem grumos. Reservar.
Na panela de pressão, colocar seis xícaras de água fria, 3/quatro
dentes de alho e duas folhas de louro fresco. Sal a gosto. Assim que a água
começar a ferver, agregue a pasta de fubá. Abaixe o fogo e mexa bem, até que o
fubá esteja dissolvido por completo. Feche a panela. Assim que pegar pressão,
conte 5 (cinco) minutos e desligue. Tire a pressão. Pronto. Simples assim!!! Polenta
na pressão, à perfeição.
BEM PARANÁ
BEM PARANÁ
domingo, 6 de agosto de 2017
Uma pasta para lembrar....
Tenho grande prazer em elaborar algumas receitas clássicas. Esta,
em especial, há anos está presente em minha memória e, vez ou outra, tenho de
degustá-la ou preparar para quem por aqui (Jardim das Delícias do Pastifício
Dell’Amore) passa. Trata-se de uma tradicional receita de Portugal - uma
especialidade que imortalizou um dos mais célebres cafés de Lisboa, o Marrare das Sete
Portas. O Bife à Marrare foi concebido pelo proprietário da casa.
Tendo como origem a Galiza, de apelido Marrare, o prato leva bifes de filé
mignon (medalhões ou escalopes de mignon), natas, manteiga e uma massa curta
para acompanhar – de boa qualidade, cozida ao dente. Ao delicado e sedoso molho
à base de natas foi preparado na mesma panela em que os ‘bifes’ foram
finalizados. Para incrementar, incorporei nacos de pupunha.
Ao final, os ‘bifes’
descansam no molho para, em seguida, serem colocados no prato, ao lado da
pasta. Este foi um dos pratos servido como Principal na degustação de sábado (5). No cardápio, além das focaccias, ciabatta, baguete italiana, chutney de maçã e outro de pimenta; berinjelas à moda Toscana; mini tomate cônfit, além das tradicicionais lasanhas da casa. Nesta ocasião, versões sem glutén também compuseram o cardápio preparado á parte para a querida Paty, já cliente fiel da casa. parabéns, querida!!!
Ingredientes
- 4 medalhões de filé mignon (cerca de 200 gramas cada), ou 8 escalópes
- 250 ml de nata (creme de leite fresco)
- ½ tablete de manteiga (cerca de 100 gramas)
- pimenta do reino moída no ralo grosso
- 3 colheres de sopa de tomilho limão fresco
- 200 gramas de massa de grano duro. Para a ocasião, a massa seca,
curta, foi um penne
- 3 litros de água para cozer a massa (salgada)
Modo de preparo
- Limpar a peça de mignon, o miolo, eliminando todas as nervuras com uma
faca bem afiada para que a carne não fique deformada. Simplesmente coloque a
lâmina sob a nervura e deslize sem parar. Os sebos salientes também devem ser
retirados.
- Moa pimenta do reino massageando por todo o pedaço. é para deixá-la
inteira salpicada com a especiaria. Deixe descansar por 30 minutos
- Aquece bem uma panela de ferro e acrescente 50% da manteiga
derretendo-a bem, sem deixar queimar
- repouse a peça de mignon na panela pressionando bem (com um garfo ou
mesmo com a tampa de uma panela menor) para que sele por igual. Assim que
dourar, vire e faça o mesmo do outro lado selando uniformemente
- Retire a carne e salgue com as mãos massageando a peça por inteiro
- Deixe descansar mais 30 minutos. Depois corte em quatro medalhões
- lave a panela de ferro e aqueça novamente. Coloque o restante da
manteiga e sele os medalhões rapidamente nos lados em que foram cortados. Cuide
para que a carne não passe do ponto. Deve ficar vermelha por dentro
- Retire a carne e acrescente a nata na panela de ferro e o tomilho
limão. Deixe reduzir por cerca de 5/7 minutos, enquanto a carne descansa e os
sucos retornam ao centro dos pedaços
- Paralelamente cozinhe a massa na água e sal
- assim que perceber que a nata encorpou um pouco, retorne os medalhões
para o creme e sirva imediatamente.
terça-feira, 1 de agosto de 2017
Abóbora com raízes!!!
Dia desses degustei uma abóbora preparada de forma inusitada. Para mim, sem precedentes. Uma abóbora à moda síria. Uma fusão de sabores que ainda tento encontrar.
Servida em meio a
um verdadeiro banquete preparado pelo admirável amigo Tomate (Tumas*) - fotógrafosem igual e cervejeiro destemido (Anarcótica) - o prato ficou entre os meus
preteridos. Para começar, os cortes precisos no fruto, mantendo a base larga
(casca) e a superfície mais estreita (de preferência retangular) faz a
diferença. Isso porque, após assada – ao dente, levarão cobertura.
Então, preste
atenção. A abóbora-de-pescoço (mais firme, para chegar à mesa com toda a pompa
que merece) deve ser lavada e seca para, depois, ser cortada com toda a
dedicação. Para os próximos passos, segui as dicas do amigo cozinheiro.
Pré-preparo – se o fruto for grande, corte-os em três pedaços. Reserve um para
este preparo. Retire as sementes (que podem ser tostadas posteriormente e
degustadas). Disponha os nacos em forma
retangular grande, regada com azeite e salpicada com sal grosso e zátar**.
Em paralelo,
reserve um bocado (uma xícara de chá) de coalhada seca (ou, se tiver em casa kefir
de leite***, reserve 500 ml e deixe-o escorrendo sobre um coador de café por, no
mínimo, 1h30).
DICA - Ingrediente primordial desta receita é a pasta de gergelim. Depois de
tantos anos utilizando este insumo aferi a melhor forma de usá-lo: depois de
agregar o óleo à pasta no próprio recipiente, coloque duas colheres em um recipiente
e 50% da proporção em questão de água fervente mais umas gotinhas de limão. O
sabor do gergelim continuará pronunciado, com facilidade de manipulação e de
quantidades agregadas.
Finalização.
Após 20 min de
forno conferir se a abóbora esta assada à perfeição – casca quase caramelizada
e sumo ao dente, laranja, exalando o perfume do zátar. Em seguida, sobre cada
pedaço disponha a pasta de gergelim (uma colher) e, na sequência, uma de coalhada.
Sirva e deguste os
sabores do mundo; mundo este que pode estar ao nosso lado, na casa do nosso
querido amigo, pois, independente da cultura, cada raiz pode ser perpetuada por
meio da alimentação.
***Kéfir – Trata-se de uma bebida fermentada, tradicionalmente feita a partir de leite de vaca ou de cabra. Isso é feito por meio da adição de “sementes” (culturas de leveduras e bactérias de ácido láctico) de kefir ao leite , no que “sementes” significam aqui as culturas de leveduras e bactérias de ácido láctico. Após três dias, as ‘sementes’ misturadas ao leite podem ser passadas por uma peneira fina. Pronto!! A primeira ‘safra’ de iogurte que fortalecerá a flora intestinal (para quem não tem problemas com a lactose). Em primeira instância, o iogurtem pode ser degustado puro, com mel, agregado a frutas ou regado sobre doces. Quando colocado sobre um filtro de papel, em alguma horas põem transformar pratos com seu azedo sem igual.
**Zátar (ou za'atar ) - tradicionalmente é uma mistura moída de tomilho, orégão, manjerona, gergelim torrado, sumagre e sal; no entanto, nem todos estes ingredientes estão sempre presentes, enquanto que por vezes se adicionam outros, como cominho e coentro. A erva za'atar é um condimento popular da Arménia ao Marrocos e é muitas vezes usada às refeições informais para aromatizar um queijo feito com iogurte e pão.
* Tumas – nesta tarde, o adorável Tumas nos relatou uma herança sem igual...”a certidão de nascimento do seu bisavô: documento oficial do Império Otomano, atualmente Síria.
quarta-feira, 19 de abril de 2017
COMER É MASSA
lasanha de queijos |
Depois de dias
debruçadas sob preparos já tradicionais (mas nunca convencionais) da ‘casa’, dedicamos
certos momentos para elaborar preparos, que serão perpetuados nos nossos
cadernos de receitas. Aqueles que consagramos literalmente como a "Festa
de Babete", criando sabores a partir dos nossos saberes e dos desejos de
quem considera que...’COMER É MASSA’. Desta feita, para as estações em que o
vento sopra mais forte aqui, pelas bandas do sul do país, uma nova versão de lasagne, a de queijos.
Para esta, as finas
massas de semolina mais ovos caipira são intercaladas com bechamel mais quatro diversos
queijos (os mais fortes, em menores quantidades – provolone e gruyere), além do
mozzarella e do prato, a delícia é finalizada com parmesão uruguaio, já
incorporado nos demais sabores da iguaria.
Ravioli
Ravioli
Outro quitute sem
igual do Pastifício Dell’Amore, os ravioli preparados à perfeição, finalizadas
na manteiga de erva, também foram
contemplados com iguarias distintas, como o de costela desfiada mais ricota; o
que leva farinha de trigo integral e quinua na massa mais os tradicionais de ricota
mais espinafre; o ravióli de zucca (abóbora assada com especiarias); o ‘fiore’
de mozzarella de búfala. Enfim, agora é provar para aprovar!!!
Ravioli integral de ricota mais espinafre salteados na manteiga mais cogumelos-paris
Em uma caçarola de fundo grosso, em fogo baixo, coloque as folhas de espinafre e deixe murcharem (o processo é rápido). Reserve. Doure as cebolas no azeite, incorpore o queijo minas frescal, o espinafre escorrido, os temperos. Desligue o fogo e misture bem. Abra duas longas tiras de massa com espessura fina. Distribua o recheio em uma delas, dando intervalo de 3 cm entre eles. Coloque a outra lâmina de massa por cima. Pressione um a um – lacrando os recheios, umedecendo ao redor para que não se rompam durante a cocção. Pronto. Enquanto a água já salgado levanta fervura, em uma frigideira aqueça o azeite, salteie os cogumelos e as ervas. Assim que forem sendo cozidas, coloque-as diretamente sobre os cogumelos para que dourem suavemente.
Ravioli integral de ricota mais espinafre salteados na manteiga mais cogumelos-paris
Massa
- 500g de farinha de trigo integral
- 500g de farinha de trigo integral
- 200g de farinha de quinua cozida
- sete ovos caipira (grandes – caso sejam
pequenos, agregue uma gema a mais)
Misture bem as duas farinhas, abra
espaço no centro e adicione os ovos. Mexa bem, amasse até obter uma boa consistência.
Caso sinta a massa rígida, umedeça as mãos e agregue os ingredientes por cerca
de 2 minutos. O importante é que fique com a cor homogênea. Enrole em filme de
pvc e deixe descansar na geladeira por pelo menos 2 horas.
Recheio
- Uma cebola picada
Recheio
- Uma cebola picada
- 200g de queijo minas frescal (uso
um bem macio e de sabor neutro, como o da Witmarsun).
- Um maço de espinafres da horta, ou
orgânico
- Azeite de oliva
- Sal, pimenta-do-reino
Em uma caçarola de fundo grosso, em fogo baixo, coloque as folhas de espinafre e deixe murcharem (o processo é rápido). Reserve. Doure as cebolas no azeite, incorpore o queijo minas frescal, o espinafre escorrido, os temperos. Desligue o fogo e misture bem. Abra duas longas tiras de massa com espessura fina. Distribua o recheio em uma delas, dando intervalo de 3 cm entre eles. Coloque a outra lâmina de massa por cima. Pressione um a um – lacrando os recheios, umedecendo ao redor para que não se rompam durante a cocção. Pronto. Enquanto a água já salgado levanta fervura, em uma frigideira aqueça o azeite, salteie os cogumelos e as ervas. Assim que forem sendo cozidas, coloque-as diretamente sobre os cogumelos para que dourem suavemente.
sexta-feira, 14 de abril de 2017
É VERDURA, PURA 'VERDIURA'!!!
agnelotti de espinafre, com recheio de |
Do começo ao final da refeição, as verduras podem brilhar e serem alçadas ao topo do pedestal. Não sou vegetariana, mas adepta da boa comida onde as cores, aromas, diversidade de ingredientes e cocção adequada predominam.
E não posso omitir que muitos dos cardápios elaborados no Pastifício Dell'Amore têm inspiração e conspiração do noroeste da Itália, mais precisamente da Toscana (que, se comparado ao estado do Rio de Janeiro, ocupa metade do tamanho do Estado). Lá, no Il Borgo della Colomba (a meu ver, Agriturismo sem igual), plantamos, colhemos, cozinhamos, processamos, servimos e degustamos o que há de mais fresco e puro na natureza.
Quitutes diversos fazem da mesa um sucesso
Desta forma, sem programar, nem metas a alçar (além de sabores arrebatadores) - sempre somando esforços com minha companheira de cozinha Bya Favorito - às mesas, quitutes preparados a base de hortaliças, legumes, tubérculos, grãos, ervas frescas, farinhas diversas, laticínios, especiarias mais bruxarias têm sido degustadas como todo cozinheiro se comove ao ver.
Focaccia, Caponata com verduras grelhadas mais Salada Morna
Para a entrada, além da diversidade de focaccias (pomodorino, abobrinha, cebola, ervas, embutidos da 'casa'.....), os pestos (de espinafre e o de beterraba) e as salsas de ervas frescas regam os nacos de pão reluzindo a satisfação de cada anfitrião. Para continuar, a Caponata* do Pastifício - ao invés de salteados, os legumes são cortados finamente e grelhados em chapa de ferro (sem gordura) para, depois, serem, agregados a azeitonas e temperados com azeite e ervas frescas.
Já o 'segundo prato' tem brilhado sem precedentes. Trata-se da salada morna* preparada com emoção, com todos os vegetais da estação. Depois de rasgados grosseiramente, são mesclados aos reluzentes mini-tomates, cubos de tubérculos (o que há de mais fresco no momento).
Já o 'segundo prato' tem brilhado sem precedentes. Trata-se da salada morna* preparada com emoção, com todos os vegetais da estação. Depois de rasgados grosseiramente, são mesclados aos reluzentes mini-tomates, cubos de tubérculos (o que há de mais fresco no momento).
focaccia de zucchini |
A hora e a vez da pasta
Para o segundo prato, uma pasta, que pode ser um fetuccine com molho sugo, um fiore dell'amore (ravioli recheado com mussarela de búfala mais ervas), um ravioli de abóbora salteada na manteiga com ervilhas frescas.... Para finalizar, salteá-las na manteiga de ervas aos três limões (tomilho-limão, erva-cidreira e folha nova de limão 'tudo bem picadinho, na ponta da faca').
*Salada Morna
- 1/2 repolho verde fatiado grosseiramente
- 1/2 repolho roxo fatiado grosseiramente
- 1/3 de uma acelga fatiada grosseiramente
- cubos de uma abobrinha
- 1/2 pimentão amarelo em cubos (livre das sementes)
- 1 cebola roxa cortadas na diagonal
- 1 pimenta dedo-de-moça livre das sementes finamente picada
- um punhado de nozes
- um maço de salsinha picada
- cubos de um queijo duro, que não derreta facilmente (colonial)
- gergelim preto
- 100 gramas de mini-tomates
- um punhado de cogumelos-paris fatiado em lâminas
- sal
- azeite de oliva
Regue uma forma de fundo grosso com azeite. Coloque todas as verduras na forma, distribua as nozes, regue mais azeite, agregue os nacos de queijo aos demais ingredientes. Misture tudo com as mãos. Regue mais azeite, tempere com sal e salpique gergelim preto. Coloque no forno por 10 min., com o superior ligado. Até gratinar rapidamente. Sirva morna em pequenas porções. A crocância das folhas, misturada à das nozes e sementes proporciona m sabor sem igual.
Para o segundo prato, uma pasta, que pode ser um fetuccine com molho sugo, um fiore dell'amore (ravioli recheado com mussarela de búfala mais ervas), um ravioli de abóbora salteada na manteiga com ervilhas frescas.... Para finalizar, salteá-las na manteiga de ervas aos três limões (tomilho-limão, erva-cidreira e folha nova de limão 'tudo bem picadinho, na ponta da faca').
ravioli de zucca |
*Salada Morna
- 1/2 repolho verde fatiado grosseiramente
- 1/2 repolho roxo fatiado grosseiramente
- 1/3 de uma acelga fatiada grosseiramente
- cubos de uma abobrinha
- 1/2 pimentão amarelo em cubos (livre das sementes)
- 1 cebola roxa cortadas na diagonal
- 1 pimenta dedo-de-moça livre das sementes finamente picada
- um punhado de nozes
- um maço de salsinha picada
- cubos de um queijo duro, que não derreta facilmente (colonial)
- gergelim preto
- 100 gramas de mini-tomates
- um punhado de cogumelos-paris fatiado em lâminas
- sal
- azeite de oliva
relish de pepinos |
Relish de Pepinos
Ingredientes
1 kg de pepino japonês cortado em rodelas extra finas e uniformes (use
um mandolin, que será rapidinho)
1 cebola cortada em julianne (fatias bem finas e uniformes)
1 pimentão vermelho cortada em julianne
1 pimentão verde cortada em julianne
1 pimentão amarelo cortada em julianne
2 colheres de sopa de sal
Depois de tudo cortado, misturar os ingredientes num mesmo recipiente,
cobrir com água gelada e acrescentar sal.
Descansar por, no mínimo, três horas.
Escorrer bem.
Escorrer bem.
Calda
1 xícara e ¼ de açúcar;
1 xícara e ¼ de vinagre de vinho branco, de boa qualidade;
1 colher de sopa de sementes de mostarda;
¼ de colher de cúrcuma, o que dará o tom amarelado ao pepino.
Misturar os ingredientes em uma panela, e acrescentar
legumes. Deixar ferver, sem levantar fervura. Desligue o fogo.
Antes de saborear, deixe descansar na geladeira por 24 horas. Pode
ser armazenado em vidros esterilizados por até seis meses.
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